domingo, 26 de agosto de 2012

Essa história de eleição, hein

Era uma vez uma cidade. Uma cidade muito bonita. Cheia de recursos, paisagens naturais, gente trabalhadora e esforçada. Essa cidade teve durante muito tempo um prefeito, que fez umas coisas ali, algumas coisas aqui... reformou o hospital da cidade, asfaltou ruas de alguns bairros, construiu escolas.

Só que ele também desviou muitas verbas que o governo federal mandava para a prefeitura. Casos que escandalizaram a população, um bafafá só. E quanto mais se investigava, mais falcatruas eram descobertas. Ele ainda conseguiu terminar sua gestão na prefeitura normalmente, foi até o final do mandato, mas com vários processos judiciais nas costas, e sua imagem estava tão suja que acabou perdendo força eleitoral, nenhum partido o queria mais, e uma grande parte de seus habituais eleitores o reprovou categoricamente.




Nas eleições seguintes, ele colocou uma pessoa da confiança dele pra se candidatar, e tentar ganhar um crédito do povo e reaver pelo menos um pouco do que possuía quando prefeito. Mas não obteve sucesso. O candidato da oposição venceu, com vantagem. Além dele propor mudanças na gestão do município, ele evidenciou as maracutaias que o prefeito fez, alertando a população que o candidato dele poderia fazer a mesma coisa.

Anos vão, anos vem, chegam novamente as eleições. O prefeito atual não pode mais se reeleger, já tinha 8 anos comandando a administração da cidade, e então coloca para candidato o seu atual vice prefeito. A vitória estaria certa, levando em conta que apesar do governo dele não ter sido essa maravilha toda, ainda conseguiu fazer prosperar a cidade como muitos ansiavam, ou seja, a população tinha depositado confiança nele.





Mas algo acontece: o ex-prefeito, aquele de anos e anos atrás, resolve se candidatar novamente. Não está se importando muito se ele esteve envolvido em casos de corrupção no passado, seus advogados deixaram bem claro que era tudo mentira, calúnia, falácia; ele estava ileso de qualquer acusação. E também sabia de uma máxima que rege 99% das eleições neste país: o eleitor tem memória curta. Esquece rápido quem roubou, quem ajudou. E nem se preocupa em pesquisar se aquele cara ali que é candidato é realmente uma pessoa idônea e íntegra.

Resultado: o ex-prefeito do passado distante vence, e com folga. Muitos eleitores lembraram dele como um homem bom e empenhado em fazer a cidade crescer, e votaram confiando cegamente nele. Logo após o resultado sair ele faz discurso dizendo que a cidade voltará a crescer que nem quando ele a administrava antes.

Um ano depois de empossado, o ex agora atual prefeito foi acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes contra a administração pública. Que nem nos velhos tempos.





Contei essa historinha simples (e quase verídica) somente pra alertar você que está lendo com o seguinte: Não deixe que isso que contei aconteça na sua cidade. Procure saber em quem você vota. O que ele fez pela sua cidade. O que ele pretende fazer. O histórico eleitoral dele. [um primeiro passo já pode ser dado clicando neste link aqui, onde o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza os dados principais dos candidatos que vão concorrer a prefeito, vice-prefeito e vereador nas Eleições 2012].

Não seja um eleitor que ignora o próprio candidato em que vota. O seu voto pode até parecer inútil, mas ele é, sim, a sua principal arma em busca de uma vida melhor pra você e para as pessoas que você ama nesse Brasilzão de meu Deus.


"A corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção dos seus princípios."
 Barão de Montesquieu


domingo, 19 de agosto de 2012

Tiego Rubens Reipert e as fofocas (4) FEAT Coisas que você não pode dormir sem saber


Jovens e jovans, estou tão atordoado com essa enxurrada de carreatas e carros de som com jingles irritantes de candidatos políticos que azucrinaram meu juízo nas últimas 48 horas que resolvi encher o saco de vocês com uma nova edição das fofocas da semana e DE BRINDE a incrível, sensacional, polêmica e completamente inútil seção nova: Coisas que você não pode dormir sem saber sobre a sua celebridade favorita. Espia:


Olha, que bom que ainda tem gente que acredita na instituição do casamento e não se importa com os outros espionando e dando palpite na vida à dois. Um casamento só se mantém quando os dois estabelecem a confiança um no outro, e seguem a risca o juramento feito de que sempre um estará com o outro, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza.

Bem, na verdade, esse meu comentário acima não é direcionado à esse casal; depois que li essa notícia me deu vontade de escrever sobre. Esse Bruno tem mó cara de galinha e lamento muito essa linda da Giovanna ainda continuar casada com um cabra safado desses, tem homem melhor por aí, viu. Homem de valor, de respeito, que sabe tratar uma mulheSIM, TÔ FALANDO DE MIM MERMO








Desculpem, mas eu ri quando li essa notícia. Deixo uma pergunta no ar: eles tão esperando o quê pra decretar falência logo de uma vez, hein?



É incrível o que as sub-celebridades fazem para se manter na mídia à todo custo. Na verdade, o pior é a própria mídia que dá corda pra esse tipo de notícia. É, eu sei, na verdade verdadeira, o pior são as pessoas que procuram esse tipo de informação para se atualizar. (Ei, eu só procuro para fins de análise, hein mentira)  

Anyway, o fato é que essa Geisy já deu o que tinha que dar (até pro taxista), foi eleita como a mulher do corpo mais desejado entre as brasileiras (mais que a Juliana Paes Juliana Paes JULIANA PAES J-U-L-I-A-N-A P-A-E-S!) e está sempre envolvida em fofocas e polêmicas fúteis.




 Mas ela tem uns peitões, né



"O vocalista teria se negado a fazer o teste do bafômetro e foi levado à delegacia, onde prestou depoimento."


YO SOY REBELDE!





E agora, o momento em que você vai saber tudo aquilo que sempre quis sobre aquela celebridade que tanto ama. São notícias extremamente relevantes que olha, eu, pelo menos, não iria ter uma noite de sono relaxante e plácida se ficasse sem saber delas. 









Encerro aqui este edição das fofocas dos famosos e espero você já tenha se arrependido de perder o seu valioso tempo lendo essa porcaria de post, até porque eu mesmo já me arrependi de tê-lo feito. BJS 


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Motel Animal

Os cães são animais realmente muito interessantes, seja pelo carisma que possuem, pela fidelidade ao seu dono que é tão marcante, enfim. Ou ainda pela maneira como eles realizam a, digamos, procriação. Foi o que aconteceu com a cachorra da Rebeca, uma amiga minha. (odeio esses duplos sentidos)

Seguinte: Luly, a cachorra da Rebeca, estava no cio, e ela queria que a cadelinha cruzasse com algum cachorro de bom partido. Aí, ela lembra do cachorro da sua prima Paulinha, filha da Zoraia, sua tia (claro, né).






Ela liga pra tia e:

“Tia, é o seguinte, a Luly tá no cio, e assim, queria que ela cruzasse com o cachorro da Paulinha, o Toby...”

“Hum, que ótima idéia, ele tá mesmo super tristonho e carente, sabe? Quando você pode trazer ela pra cá?”

“Ah Tia, acho melhor não levar ela pra sua casa, vai que ela não goste, se sinta em um lugar estranho e queira fugir, né... É melhor trazer o Toby pra cá, o quê que você acha?”

“Ah... bem... se você acha melhor pra Luly, tudo bem, vou pedir pra Paulinha ir aí deixá-lo, tá?”

“Tá ok, brigado, Tia!”

Aí, a Paulinha, 10 anos, super apegada ao seu cãozinho, o deixa na casa da Rebeca, que morava uma rua depois da casa dela. Depois dela dar várias recomendações de como cuidar dele, do que ele não podia comer, de como deixar o pelo dele sempre limpo, do que não falar na frente dele para ele não se estressar (?), finalmente ela o entrega pra Rebeca.

“Paulinha, pode ficar tranqüila, aliás, nem vou precisar fazer nada, é só enquanto eles cruzam, depois vou deixá-lo na sua casa.”

“Ah, mesmo assim, sou muito apegada ao Toby, viu! Ah, tomara que a Luly não faça nada que machuque ele... “

“Olha, machucar com certeza não, pelo contrário...”

“O quê?”

“Não, nada, hehe, muito obrigada, tá, até mais tarde, beijos”

Depois dela finalmente dispensar a prima, ela o coloca junto com a Luly para que eles possam ter os primeiros contatos (é o momento em que o cachorro vai ‘queixar’ a cachorra, só que, claro, da forma canina).





Eles se olham amigavelmente por um momento, mas logo se estranham.

“Luly, vai lá, fica aí com o Toby, olha como ele é lindo? Fiquem aí, já já eu volto.”

Mas eles não conseguem se dar bem. Se avançam logo, mas era de raiva um do outro, e passam a tarde brigando, sem a menor chance de sair dali um romance ideal. Já cansada de ouvir latidos raivosos de ambos, Rebeca decide levar Toby de volta pra casa. Estava tomando banho, quando alguém chama lá fora. Era sua vó, que se esgoelava na calçada pra ela abrir logo o portão.

“Ô Rebeca, você tá aí? Abre aqui pra mim, o sol tá quente!”

A Rebeca sai só de toalha, toda molhada, pra abrir o portão. Ela ainda coloca uma toalha na cabeça pro cabelo não molhar o chão.

“JÁ VAAAAAAAAAI VÓ!”

Ela sai apressada pro portão, vê que ele não estava trancado e diz à sua vó que ela pode entrar. Ela não entende.

“Como é, minha filha?”

“A senhora pode entrar, vó, ele tá aberto!”

A vó dela, Dona Esmeralda, já não tinha mais a mesma audição de quando era mais jovem. A Rebeca ainda diz:

“Vó, só toma cuidado com o cachorro da Paulinha, pra ele não sair.”

“Oi? Ah, tá, pra trancar o portão agora, né? Tá certo.”

“Não, é pra não deixar o cachorro sair!”

“Pra pegar o portão e abrir? Tá bom!”

E escancarou o portão. O cachorro acabou fugindo e Rebeca se desespera.

“VALHA ME DEUS CHEEEGA VÓ, O CACHORRO DA PAULINHA FUGIU CORREEEE!!!”





A Rebeca sai correndo no meio da rua, parecendo um furacão. E saiu do jeito que estava, enrolada com uma toalha e com outra na cabeça. A coitada da vó dela ficou parada no portão sem entender nada. Na mesma hora, a mãe da Rebeca aparece e não entende nada também. Aí, Rebeca grita:

“MÃE ME AJUDA A PROCURAR O CACHORRO DA PAULINHA!”

“VALHA MINHA FILHA COOOORRE!”

Saem as duas em desabalada carreira pra procurar o Toby. Se separam; cada uma vai pra um lado da rua, até Rebeca ver ele dobrando a esquina. “Mãe, ele foi praquele lado ali!”, diz Rebeca, nervosa. As duas correm e dobram a esquina também, e começa uma perseguição desenfreada similar a de policiais em busca de criminosos, só que era de duas mulheres distintas em busca de um cachorro. Pessoas que estavam nas ruas tentam ajudar, informando a elas pra onde ele teria ido, mas ele era rápido demais, e logo elas o perderam de vista.

Rebeca estava quase sem roupa no meio da rua, toda descabelada/assanhada, a toalha da cabeça já tinha caído em algum lugar, uma situação lamentável. Até que ela senta na beira de uma calçada e desiste, esgotada.

Sua mãe aparece logo depois, mais cansada ainda. E sem notícias boas.

“Ah minha filha, tô mais sofrida que suvaco de aleijado e nada, nem sinal desse cachorro. Onde é que ele foi parar?”

“Mãe, eu não sei, só sei que eu tô cansada de procurar. Ele deve ter se enfiado em alguma rua muito distante daqui, vamos passar o dia inteiro procurando... Ou então alguém deve ter pego-o e virado dono dele.”

“Minha Nossa Senhora, como vamos dizer pra Zoraia que o cachorro fugiu?”

Rebeca sentiu um frio na espinha. E ainda lembrou do pior.

“E como vamos falar pra Paulinha? Ela é louca por aquele cachorro. Bendita hora em que eu resolvi colocar a Luly pra cruzar. E o pior é que nem isso ela quis. Saí no prejuízo em tudo! E mais, saí correndo feito uma doida no meio da rua só de toalha, em tempo de cair e eu ficar pelada aqui, já pensou se o meu namorado me vê nesse estado, mãe? A senhora viu aquelas senhorinhas fofoqueiras da rua de baixo? Todas comentando da minha carreira pra pegar o cachorro. Que ótimo, viu.”

Abatidas, elas voltam pra casa ensaiando o que iriam dizer pras donas do cachorro. Abrem o portão de casa e levam um susto quando vêem a Vó Esmeralda, a Zoraia e a Paulinha sentadas no sofá assistindo televisão. As três levantam de uma vez e as enchem de perguntas:

Zoraia: “Rebeca, cadê o Toby?”

Paulinha: “Tia, ele fugiu?”

Vó Esmeralda: “Minha filha, ele chegou a cruzar com a Luly ou só enganou a bichinha?”

Zoraia: “Ele foi atropelado? AI MEU DEUS!!!”

Paulinha: “Ai, me diz onde ele tá!!!!!!!!!!!!!”

Vó Esmeralda: “Mas porque que você pediu pra eu abrir o portão, Rebeca? Eu ouvi muito bem, viu!”

Paulinha: “EU QUERO MEU CACHORROOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!”




As duas começam a chorar também, e tudo virou um barulho só que ninguém se entendia. Choro vai, choro vem, a Paulinha quis desmaiar, foi um drama medonho.

Depois de um tempo conseguiram explicar pra menina que o cachorro fugiu. A Rebeca chegou ainda a ir na casa da Paulinha pra ver se o Toby tinha aparecido por lá mas nem isso. Elas prometeram que iriam dar um filhote da Luly quando ela cruzasse com algum cachorro, e foi isso mesmo; alguns meses depois, Rebeca deu um cachorrinho novo dos que tinham nascido da primeira “embuchada” da Luly, com o cachorro de uma amiga dela da faculdade (que conseguiu seduzi-la bem direitinOPA ENFIM).

Bom, com essa história toda aprendemos que: não deixe seu cachorro fazer amor na casa alheia, ele pode não se sentir bem. Pague um motel pra cachorros, é bem melhor. Bjs.


domingo, 5 de agosto de 2012

Analisando músicas taxadas erroneamente de toscas (4)

Começo mais uma edição de análises de músicas tendo como peça chave uma canção que mal tenho condições de definir. Ela tem uma beleza, uma magnitude tão grande, os anjos na sua infinita sabedoria iluminaram os compositores para escreverem esta obra-prima que ah, chega de rasgação de seda, a música de hoje é Segure o Tchan (ou Melô do Tchan, ou ainda, Pau Que Nasce Torto), do grupo de axé É o Tchan. QUEEEEBRA ORDINÁRIA!






Pau que nasce torto nunca se endireita
Menina que requebra
Mãe pega na cabeça
Pau que nasce torto nunca se endireita
Menina que requebra
Mãe pega na cabeça

A música já começa com um ditado popular muito interessante. Mas fica a duvida: será mesmo que o pau que nasce torto morre torto mesmo? Ninguém nunca já tentou endireitar um e ele conseguiu ficar reto não? Quem já tiver endireitado um pau pode entrar em contato com a central de relacionamento do Fatia de Entulho [fatiadeentulho@gmail.com], será muito interessante debater este assunto e, inclusive, derrubar este mito que encabeça a música. Aliás, galho torto de árvore é o que mais tem por aí, né.
Ué, vocês pensavam que eu estava falando de quê?

Outra questão pertinente: há um mistério envolvendo o segundo e terceiro verso da canção. O correto é:

  • Menina que requebra mãe pega na cabeça? (a menina que requebra a mãe automaticamente pega na cabeça)
  • Menina que requebra, mãe pega na cabeça? (a menina requebra e a mãe é quem pega na cabeça)
  • Menina que requebra, mãe, pega na cabeça? (a menina requebra e pega na cabeça [esse ‘mãe’ foi só pra dar uma enfeitada])
  • Menina, que requebra mãe, pega, na cabeça? (a menina que requebra a mãe pega em algum lugar, será que é na cabeça?)
  • Menina, que, requebra, mãe, pega, na, cabeça? (comum entre bandas de axé, falar pausadamente pode dar um significado incompreensível)

E mais: será que a mãe é mesmo a da menina? Será que a menina pega na cabeça dela mesmo? E o mais intrigante:

Porque que a menina que requebra PEGA NA CABEÇA????????????????????????????????????


Domingo ela não vai
Vai, vai!
 
Domingo ela não vai, não
Vai, vai, vai!
Segure o tchan
Amarre o tchan
Segure o tchan tchan tchan tchan tchan!


Domingo ela vai? Ou domingo ela não vai? Mais um mistério que não sei explicar. Acho que ele manda a tal menina (que já se ‘auto-requebrou’ [ou requebrou a mãe], que já pegou na cabeça, e que deixou a dúvida se no domingo ela vai ou não vai) que segure e amarre o tchan. Mas, o que é tchan?

Analisando a coreografia dessas jovens dançarinas no clipe acima, levamos em conta o fato de que na hora em que eles dizem ‘tchan’, elas colocam a mão na região localizada próxima às virilhas, a genitália, ou ainda, a pélvis, ou milhares de outros nomes que a população denomina quando querem se referir à ‘perseguida’. Ou seja, tchan é a vagina.

O nome da banda é É a vagina!

Como a sociedade deixou que isso viesse a ser tanto sucesso? O que os moralistas e seguidores dos conceitos de ordem pública e bons costumes tem a dizer a respeito disso? Bom, eu não sei. O que sei é que

TODO MUNDO TÁ SEGURANDO OU QUERENDO SEGURAR O TCHAN! KKKKKKKKK


Tudo que é perfeito,
A gente pega pelo braço
 
Joga ela no meio
Mete em cima
Mete em baixo


Vejam no primeiro e segundo verso deste trecho a afirmação sábia que nosso digníssimo Beto Jamaica deixa bem claro. Me lembra aquela cantada do @pedreiro_online que, se eu não me engano, é assim: o cara chega na menina e puxa ela de uma vez, aí ela assustada diz “tá louco?” e ele responde “é porque tudo o que é perfeito a gente pega pelo braço, gata!” (risos)

E mais: o cantor ainda diz pra jogar a ‘coisa’ que é perfeita no meio, meter em cima e meter em baixo. Assim, vocês acham que a tal coisa é a menina que requebra e pega na cabeça? E se jogar ela no meio, meter em cima e meter em baixo, coitada, vai ficar toda quebrada, a bixinha. Mas, peraí...


Depois de nove meses
Você vê o resultado
Depois de nove meses
Você vê o resultado
 
Segure o tchan [...]


AHÁ!!!!!!!!! Eu sabia que no final das contas, a menina que requebra e pega na cabeça, na verdade, pega é um bucho! Claro, nesse negócio de segurar e amarrar o tchan, acaba não segurando direito e deixando o pau que nasce torto pegar pelo braço a menina que requebra!!!!!!!! E aí, ela fica em dúvida se vai ou não vai no domingo ser jogada no meio, em cima e em baixo, mas acaba indo e ora vejam só, o tchan foi pegue pelo braço e agora o pai é que vai ter que segurar o tchanzinho quando ele nascer!!!!!!!!!!!!!!!!!!! TODO O MISTÉRIO DESTA MÚSICA FOI DECIFRADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Segure o tchan
Amarre o tchan
Segure o tchan tchan tchan tchan tchan!


E eles todos continuam, segurando e amarrando o tchan como se não houvesse amanhã. Gente, viram só o tamanho da beleza oculta e mistério que há por trás desta canção? Poisé, poucos sabem mas É o Tchan é cultura pura, e exemplifica fielmente o que acontece com muitas meninas novas que acabam se descuidando e tenho que criar um tchanzinho porque não souberam brincar. Fica o alerta pra vocês, molieres, que saibam segurar o tchan direitinho e tenham cautela com o pau que nasce torto.

Termino aqui mais uma análise musical, e se você quiser ver as edições anteriores, clique aqui para ler a análise de Lelezinha, da Banda Calypso, clique aqui para ler a análise de Florentina, do Tiririca, e clique aqui para ler a análise de O Pintodo Pinduca. BEJOS ABÇS