segunda-feira, 30 de abril de 2012

Minhas papoulas


Cotidiano 1:


Ultimamente inseri no meu vocabulário algumas expressões novas, e bem populares, que eu não conhecia: “Ué, você ta só aí enfiando peido no cordão, é?” quando a pessoa está meio que enrolando trabalho, e “Peidou pra dentro?” quando a pessoa desiste de fazer algo já marcado. Aprendi essas coisas com uma menina que o pessoal pensa que é doida e sem noção, mas na verdade ela é UNGIDA! 



Cotidiano 2:



Tem uma jovem no meu trabalho que vende mousses. Ela pediu pra eu ser sincero e falar se os mousses dela eram mesmo bons. Aí, eu falei:

(16:53) tiego bento: o seu mousse é o melhor dos melhores dos mais melhores das melhores tias dos mousses deste país 
(16:53) thais paula: baba mais 
(16:54) tiego bento: o seu mousse está nos mais altos padrões de categoria e qualidade gastronômica nunca antes vista na história desta nação chamada Brasil 
(16:55) thais paula: eita 
(16:55) thais paula: me convenceu 
(16:55) tiego bento: ele é o ápice do sabor e doçura igualando-se aos mais deliciosos vinhos franceses estocados em vinícolas por anos a fio...


Tive o prazer de conhecer no meu trabalho essas duas pessoas muito especiais, que me divertem bastante e que me fazem ser uma pessoa bem mais adaptável ao mundo. Raisa e Thais, SUAS LINDAS!

domingo, 29 de abril de 2012

Insegurança e insatisfação


Tô chateado. Tô insatisfeito com uma porção de coisas. Sei lá, às vezes parece que a gente se esforça pra caramba em uma coisa, ou em várias, e não vê resultados satisfatórios... ou às vezes a gente finge que se esforça, os resultados não aparecem e ficamos nos perguntamos onde erramos...

Aí junte isso ao fato da pessoa adorar reclamar de tudo, às vezes com razão, às vezes não, e querer justificar suas falhas em outras coisas e/ou outras pessoas, empurrando com a barriga problemas que apenas ela pode resolver...

Complete com isso tudo mais uma pequena observação: ser paranóico vendo coisas onde não tem, se preocupar demais com a opinião alheia, não saber muito bem lidar em momentos de pressão e criar caso com bobagens e relevar problemas mais sérios. Pronto, resumi minha última semana toda aqui. Ou melhor, meu 2012 inteiro. Por que não dizer logo minha vida inteira, né.

MAS... vamos mentalizar coisas boas, que elas atraem mesmo coisas boas. Vamos planejar, vamos esquematizar ideias à favor do seu próprio crescimento e saber lidar com os momentos em que a vida samba na sua cara. É só ter paciência e confiar em Deus que as coisas andam pra frente, sim.

Aliás, ouvindo e analisando a letra desta belíssima canção do Marcelo Jeneci, já podemos considerar meio caminho andado:






Há um lugar em que o sol brilha pra mim e pra vocês. FELICIDADE!


sábado, 28 de abril de 2012

Coisas que odeio


Senhoras e senhores, segue abaixo uma pequena lista de coisas que eu odeio. Na verdade, que eu não suporto. Coisas cotidianas, que irritam profundamente o ser humano no decorrer de suas atividades diárias. Provavelmente você vai se identificar com pelo menos 1 item dessa lista, e depois de ler vamos mentalizar e acabar com todas essas merdas tentar conviver harmoniosamente com elas. VEJAM:


1. Gente sem senso do ridículo


Oi, sou lindo bjs



Sabe aquelas pessoas que mal te conhecem e já vão falando a vida toda dela como se você tivesse a entrevistando pra um emprego? Ou aquelas que falam alto demais, ou falam besteiras demais, ou se vestem marmotosamente? (TÁ, eu não sou lindo, mas eu tento dar uma ajeitada QUEM ME CHAMAR DE MARMOTOSO LEVA UM SABACU) Enfim, pessoas inconvenientes. Às vezes eu sou assim também, mas só às vezes, hein.




2. Tomate






É, eu sei, o tomate é ótimo pra saúde, é rico em licopeno, fósforo, ácido fólico, cálcio e frutose (e ele é uma fruta, hein), tem aproximadamente 14 calorias em cem gramas, ajuda na prevenção do câncer de próstata (Wikipédia, te amo http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomate) é bom, é bonitinho, simpático, enfim. 
MAS não gosto, é meio doce, meio mole, meio amarguinho, ah sei lá, não gosto e pronto. Tiro até de dentro do hambúrguer e dou pra alguém (e evito o desperdício, sou lindo, abraços).





3. Forró




As letras das músicas são um horror, e o pior, quem compõem essas músicas estão ganhando um dinheirão, hein. Aliás, vou dedicar depois um post inteiro só pra analisar toda a beleza e magnitude desta canção tão querida por tanta gente: ENFICA. (mas atenção: me refiro à esses forrós atuais, esses aviões, garotas e reais da vida, que fazem o ícone do forró de raiz Luiz Gonzaga se revirar no túmulo de desgosto). Ainda mais quando junta este item ao próximo item.




4. Paredão de som




Algo que faz a alegria de muita gente, mas o meu sofrimento. Precisa ligar esse negócio em todo lugar na potência máxima? E ainda tocando ENFICA? Quer ouvir, ouça, mas respeitando quem quer silêncio. 
Aliás, vi um dia desses no Facebook uma frase que tenta definir o fato de que um paredão de som não atrai mulheres: Se som alto pegasse mulher, o cara do carro da pamonha já teria comido todas da cidade!





5. Acordar cedo pra nada




Como por exemplo, você acorda bem cedo pra ir ao médico, chegando lá ele não apareceu, você volta pra casa e ainda está passando na TV o Telecurso 2000. Agora aproveite todo o seu dia pra ir lavar roupa. 





6. Sarrabulho




Uma variedade gastronômica composta dos miúdos do boi: figado, coração, sangue e o bofe (?) (parece um isopor) (foi minha mãe que disse) (e ela adora, aliás). Olha, tem muita gente que gosta, viu. Mas eu num sou muito chegado não.






7. Ênio Carlos




O programa dele é uma imitação barata do Gugu (que já não é esse exemplo de programa bom), sensacionalista, e só tem matérias desinteressantes (só o que tem de bom são as miss catirobas, aliás, nem sei se ainda tem, nem assisto mais aquilo, e as assistentes de palco que são lindas.) E aquele outro programa dele na TV Diário, Ação e Reação, vi umas duas vezes e fiquei com medo dos barracos, parece com o momento de revelação de um teste de DNA do Ratinho, só que vezes 100.





8. Gente que NÃO gosta de Doritos


Opa!


É tão bom, mas sempre tem alguém que diz que comer Doritos é como se estivesse mastigando papel de coar café usado. Bom, eu gosto. Do Doritos, papel de coar café usado eu nunca comi.




9. Nariz escorrendo




Você está lá todo concentrado no trabalho, ou na aula, e o seu nariz começa a demonstrar vida própria deixando sair sem sua vontade aquele líquido gosmento que chamamos de coriza (ou se você estiver num grau pior, catarro mesmo). PUTZ! E vamos atrás de algum papel pra limpar, e se não tiver, a manga da camisa quebra o galho, ou então você fica naquele FUNC FUNC sugando com o nariz de 20 em 20 segundos. Que legal, principalmente se você estiver no item 10.




10. Ônibus lotado





Preciso comentar sobre? Você sair de casa ou do trabalho cheiroso e joiado, pronto pras gatas pirarem, entra num coletivo super-lotado (onde existem mais de 1239875420 pessoas se imprensando) e sai de lá como se tivesse malhado todas as partes do seu corpo por 3 horas seguidas e sem passar desodorante. AS GATAS CORREM! Mas é de raiva de sentir a sua catinga.
Sem falar das brigas pra sentar numa cadeira, dos cidadões que insistem com aquelas caixas de som tocando funk, das horas intermináveis que a gente passa esperando um simpático e gentil coletivo passar. É uma maravilha. Quem tem carro vive com vontade de voltar pra essa vida. lógico que não.



Isso é tudo, pessoal. Abraços, voltem sempre. E usem um desodorante bom.





quinta-feira, 26 de abril de 2012

Te Mereço


Uma música que me faz pensar bastante, seja por sua beleza, seja por sua simplicidade, é a Te Mereço, da talentosa Tiê. A seguir vou pegar os trechos dessa música e acompanhar todo o carinho que ela passa.






Um carinho envolve o meu coração
Sinto que é você, falando pra mim, sussurrando
Quente entre os dentes, letras tão gentis
Até vou acordar, pra não esquecer...

A pessoa chega junto e fala algo romântico, que deixa o outro(a) tão feliz que até acordará pra não esquecer... o quê mesmo?


         Palavras
         Que eu sei de cor, por ter você
         Por querer e merecer
         Enquanto o sono é pouco e o sonho é bom
         Eu entendo essa canção 



A pessoa  já sabe decorada as palavras que a pessoa que ela ama diz. Já que ela não está com tanto sono, e o sonho que ela vive (real ou não) é bom, ela permanece.


Olho semi aberto escuto da janela
A cidade acordar... mas dentro do quarto...
Escuto você, que como um anjo ensina ao respirar
Desse jeito mansinho e halito doce...


A pessoa, provavelmente deitada, escuta a cidade acordar (provavelmente nos primeiros horários da manhã), mas com o seu amor no quarto, falando palavras doces, ...


Entregue
A amar, e ao me abraçar
Me apaixono ainda mais
Mas se não me levantar e escrever
De manhã não vou lembrar
E a amar e ao me abraçar
Me apaixono ainda mais
Mas se não me levantar e escrever
De manhã não vou lembrar, eu sei.


Ao amá-la, abraçá-la, ela fica ainda mais apaixonada. Só que se ela não se levantar logo e escrever tudo isso que aconteceu, ela não irá lembrar mais. Ou seja, toda a magia do sonho passaria em branco.
Trocando em miúdos, tudo não passou de um sonho.

Isso me lembra alguém.





terça-feira, 24 de abril de 2012

O dia em que levei uma pedrada na cabeça

Calma, gente, tá tudo bem, eu não morri depois da pedrada nem tive efeitos colaterais quer dizer, sou meio lesado, mas isso vem desde antes da pedrada. Sim, é verdade mesmo, levei uma pedrada, mas a pedra era pequena, tão pequena que eu nem senti ela cair na minha testa (mas fez um estragozinho, viu.) Vou explicar:




Acho que foi em 2003, cursava a 8ª série num colégio municipal aqui perto da minha casa. ODIAVA aquela escola, 70% dos alunos eram maloqueiros e piriguetes, tinha bagunça sempre, professores faltavam, uma boa parte das aulas eram mal ministradas, enfim, um horror. Meu sonho era terminar logo o ensino fundamental lá e correr pros braços do Colégio Castelo Branco, meu irmão já estudava lá e falava maravilhas. Quando fui pra lá vi que não era essa maravilha toda, mas ainda assim foi o melhor colégio que já estudei. Mas isso fica pra outra postagem.

Entonces, lá estava o personagem desta história esperando o intervalo acabar para o professor chegar na sala e dar a aula. Eu e toda a turma esperávamos do lado de fora, porque quando o professor saía pro intervalo, ele trancava a sala, visto que o índice de objetos que sumiam da sala era muito alto DAÍ VOCÊ VÊ COMO ERA O NÍVEL DA ESCOLA, NÉ.

Como sempre acontecia, uma reunião rápida de professores fez com que eles se atrasassem, e, a galera toda achando que já não ia mais ter aula, começaram a badernar no pátio brincando de lutas e jogando coisas uns nos outros. Eu já estava lá no canto me escondendo dessa confusão toda quando algo me atinge na cabeça. Era uma pedrinha. Tá, tá bom, era uma pedra pequena meio pesadinha. "AFFFFFF CONDENADOS, JOGARAM UMA PEDRA NA MINHA CABEÇA BANDO DE VAGABUNDOS", pensei (pensei né, se eu tivesse falado mesmo pra eles acho que não estava nem aqui pra contar essa história).

Só que doeu pouco, continuei lá escorado na parede normal como antes. Depois um colega meu chega, me olha, faz aquela cara de espanto típica de quando você vê uma barata cascuda pousando na cabeça de alguém:

TIEGO TUA CARA TÁ SANGRANDO MEU DEUS ALGUÉM AJUDA AQUI!!!!!!!!!!!!





Eu fiquei paralisado. Motivos:
1. Minha cara tá sangrando?
2. Mas tipo, muito?
3. Tanto que eu tô precisando de ajuda?
4. Cara, não faz essa cara de espanto que você fica parecendo o Marquito fazendo careta, por favor.

Logo, chove de gente pra me ver, e eu sem entender nada. Passo a mão na minha testa, tá inchada e com muito sangue. SANGUE! Mas foi só uma pedrinha! Sou lesado, viu.


Umas 8 mãos me levam simultaneamente pra sala da diretora. Ela não estava lá. Me levam pra coordenação. "Gente, que foi isso, menino?" "NOSSINHORA OLHA COMO TÁ INCHADO!" "Meu filho, você tá lúcido ainda?" e outros comentários que me tranquilizavam tanto, sabe. Lá vem a tia da cantina com um pano cheio de gelo dentro, taca com tudo na minha testa e AÍ SIM doeu pra caramba. Fiquei lá com aquele negócio em cima da ferida e respondendo perguntas no estilo "interrogatório criminal". Putz, eu lá tinha o que dizer! Levei uma pedrada de sabe-se lá Deus quem, foi apenas isso.

A diretora aparece. "O que houve aqui?", ela disse. Eu já tava amarelo de falar o que tinha acontecido, ela perguntou se tava tudo bem, e depois de um mini-discurso sobre como a administração da escola mudou depois que ela chegou e sobre como ela não entendeu como isso aconteceu na gestão dela, ela diz:

"Eu não vou descansar até saber quem foi que jogou essa pedra na sua testa, meu filho."

Até hoje nunca descobri.
Voltei pra sala de aula, todos me olhando, eu querendo me esconder. Queria ter ido pra casa, mas ainda tive que ver aquela aula-porre, até as 17h , saí de lá parecendo um doidin com a cara inchada só de um lado. E quando cheguei em casa, o susto que minha mãe levou? "MENINO DO CÉU O QUE FOI ISSO NA TUA TESTA?"




"Ah mãe, foi isso e isso e isso tal."
"Vou tirar você deste colégio!"
"Ah mãe, já estamos no final do ano, deixa assim mesmo, ano que vem eu me livro de lá."
"Mas meu filho, que absurdo, isso não pode, meu Deus..." e outras coisas que só as mães que amam muito os seus filhos falam. :)


Pronto, foi isso. Depois deste dia virei motivo de piada e bullying no colégio: "olha ali o apedrejado! hahahah" "e essa testa com um lado maior que o outro, hein? huahuahua". Mas superei. E desde então eu sempre me policiei pra nenhuma pedra cair na minha cabeça, até hoje vem dando certo. Aliás, acho até que isso tudo foi bom, me deixou mais atento pras coisas, quem sabe até mais esperto. Olha, acho que todo mundo devia levar uma pedrada na cabeça alguma vez na vida.

Ei, peraí, não venham testar essa teoria jogando pedras na minha testa não porque a minha pedrada eu já levei!




domingo, 22 de abril de 2012

Domingo de calor, né?

Hey pessoal, aqui estou eu neste fim de domingo AND final de semana, criando coragem pra aceitar a ideia de que já a partir de amanhã voltaremos todos nós com as nossas atividades normais. Que bom, né. Sério, que bom mesmo, não tô sendo irônico.

Vim mesmo só pra falar do meu dia: muito calor, programação da tv sempre aquela beleza, hoje o Faustão até estava com uma camisa bonita, o carregador do meu netbook quebrou de vez, tô com fome, ainda vou jantar e bem, vou deixar de conversa e indicar uma música muito gentil e sorridente pra inspirar a semana de vocês, para nossa alegria.





Coragem pra todos nós. Bjos

sábado, 21 de abril de 2012

Sonho eleitoreiro

Sábado de chuva em Fortaleza, ótimo pretexto para dormir até mais tarde e aproveitar o magnífico conforto da sua cama /rede e ter sonhos maravilhosos (isso só vale pra quem tem cama/rede, quem dorme na rua, infelizmente, nem sonhos direito deve ter). Bom, nesta noite, de sexta pra sábado, aproveitando essa chuva boa, dormi feito um anjo e tive um sonho, digamos, estranho.

Foi o seguinte: Na área da minha casa meu irmão consertava uma urna eletrônica, sim, essas que a gente usa nas eleições (acho que tô com urnas na cabeça de tanto ver aqueles comerciais insistentes do governo pedindo pra você regularizar seu título na Justiça Eleitoral). Ele me entregava e dizia "Pega Tiego, ela já tá boa agora". Eu pegava a urna e a levava pro banheiro (?), e ao entrar nele, a urna tinha se transformado apenas nos três botões que chamam mais a atenção, o verde do ~confirma~, o laranja do ~corrige~ e o branco do voto em branco, né. Eu colocava os três botões, juntos, dentro da privada como se fossem pedras sanitárias (?), e ao colocá-las lá (lembro que eu me apoiava com tudo na privada colocando até a mão la dentro e tal) (eca) a água da descarga caía. 

Depois, o interior do aparelho sanitário virava uma tela de LCD (?), e nela iam aparecendo palavras desconexas, como se tivesse configurando algo. Aí aparece um técnico (?) que começa a mexer em fios e cabos que apareceram e logo surge na tela um mapa do Brasil, gráficos, e enquanto ele mexia em uns botões, ia me falando de todas as funções que a urna oferecia, e apareciam várias estatísticas, como a quantidade de cidades do país que começavam com a letra A, uns gráficos que calculavam o IDH, e outras coisas e então EU ACORDEI!

GENTE??????????????????????????

Tô até agora querendo entender que marmota de sonho foi esse. Na verdade, só entendi uma coisa: que esse sonho queria me mostrar mais ou menos o que geralmente acontece com o nosso voto e com o Brasil depois das eleições: vão parar na privada.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Na verdade nada esconde essa minha timidez

Sou muito tímido. Sempre fui, desde pequeno. Já passei por várias por causa desse meu jeito medroso de ser. Vergonha de perguntar alguma coisa pro professor no meio da sala lotada, deixar de fazer algo com receio do que os outros vão pensar... Quantas vezes já passei da parada do ônibus porque não deu tempo de descer e fiquei com vergonha de gritar 'VAI DESCEEEER!' ou quando deixei de falar algo com medo e logo em seguida alguém fala exatamente o que eu pensava e é praticamente aplaudido de pé... casos não faltam.

É engraçado porque quem me conhece bem jura que eu não sou tímido coisa nenhuma, pelo contrário. Realmente, sou bem mais expansivo com quem tenho mais intimidade, brinco, falo bobagens, tento fazer as pessoas rirem de alguma coisa.

Posso dizer que hoje já melhorei bastante, já consigo me relacionar melhor com pessoas que não conheço (principalmente depois que comecei a trabalhar), mas sempre com uma certa cautela. Já consigo falar algo sério e sem gaguejar com alguém que nunca vi na vida (às vezes dá uma travadinha mas é normal).

Mas teve um dia que eu consegui superar isso tudo a fim de um objetivo. A partir de agora, flashbacks de memórias relevantes...


Colégio Castelo Branco, 2004. Semana de provas. Chega lá, faz a prova e vai pra casa. Beleza, rapidinho termino e ainda dá tempo de quando chegar em casa assistir a reprise do Dragonball Z, pensei. Entonces, quando termino a prova, saio do colégio já quase deserto, e chegando na parada de ônibus me deparo com um dilema: perdi 0,50 centavos do dinheiro da passagem. Opa, como assim? Revirei os bolsos, nada. Nenhuma moeda além dos 0,30 ou 0,40 que eu já tinha, aliás, nem lembro quanto eu tinha no bolso, só sabia que estava faltando 0,50 centavos.




E AGORA, JOSÉ? Não tinha ninguém conhecido ali, e em nenhum lugar, pra quem eu iria pedir dinheiro emprestado? Meu irmão estudava lá também, procurei-o na rua mas já era tarde, ele já tinha ido pra casa. Eu nem tinha intimidade pra pedir pro tio da banca de revista, mas nem ele estava lá. Pensei em pedir dinheiro no sinal de trânsito, mas eu achei que não iria ter coragem de pedir moedas assim, pra pessoas desconhecidas que passassem, até porque logo em seguida acabei tendo uma ideia melhor.

Voltei para o Castelo Branco, agora com quase ninguém, e fui atrás de um objetivo: falar com o diretor. Na diretoria fui informado que ele não estava na sala, mas sim em algum lugar do colégio. Lá fui eu atrás desse homem desejando que ele tivesse 50 centavos na carteira.





Já estava saindo do corredor principal quando o vejo de longe, com várias outras pessoas, pareciam ser importantes. Tomei coragem e fui até ele, chamando o nome dele baixinho, depois aumentando até ele me notar. "diretor Wilson! diretor Wilsôôôôôn!"


"Oi, meu jovem." 
*todos param e me olham*
"É que eu perdi meu dinheiro da passagem, o senhor teria 0,50 centavos pra me emprestar?"
"50 centavos?"
"É." 
*quase me tremendo*

Enfiou a mão no bolso e
"Hum, pegue aqui."
 
Uma moeda de Cinquenta centavos dessas grossinhas, que tem a imagem do Barão do Rio Branco, estadista, diplomata e historiador brasileiro, considerado o símbolo da diplomacia do Brasil (peguei essas informações na Wikipédia, claro).

"Muito obrigado, diretor Wilson!"
"Por nada."

Saí de lá como se tivesse conseguido um autógrafo do Bono Vox, Roberto Carlos, Neymar, sei lá, me senti independente, esperto, corajoso e burro, por ter medo de fazer as coisas pelo simples fato de ter medo. Apesar disso, foi bom, não me importei se estava com fome ou se já era tarde e eu ia perder o Dragonball Z, só em saber que eu ia pra casa depois de tomar uma atitude dessa já fiquei feliz.

E, bem, vou confessar uma coisa: se eu soubesse que seria simples assim, teria pedido logo 1 real.


sábado, 14 de abril de 2012

Uma briga no coletivo

Essa história se passou há algumas semanas atrás no fatídico terminal da Parangaba, este acolhedor ambiente de ônibus apressados sempre com pessoas ansiosas em esperá-los para não se atrasarem em seus compromissos. Quantas emoções, quantos encontros, quantas alegrias e quantas, quantas MESMO chateações quando você sabe que vai chegar tarde no trabalho porque a tal maravilha sobre quatro rodas chamada também de coletivo não cumpriu o horário e te deixou na mão.

Enfim, sem mais delongas, estava na fila do conhecido Expedicionários-Centro [ou era Expedicionários-Montese? sei lá] quando o ônibus chega, para na plataforma e as pessoas começam a entrar nele. Tinham poucas pessoas, comparado com o habitual [90378851249 seres humanos se apertando numa portinha querendo entrar], e ninguém imaginava o que estava prestes a acontecer: uma briga.

Uma jovem empurra a outra, tipo, do nada. Nem precisava, tinham poucas pessoas, tava bem calmo. A que foi empurrada tinha aparência de ser mais de idade, e começou a discutir com a outra. Dali as pessoas que entravam já viram que o caldo tava engrossando. Acusação aqui, acusação ali, "foi você que me empurrou primeiro", "tu num tem noção das coisas não, é?", enfim. Mas de repente, elas se agarram ferozmente.




GENTE! Fazia tempo que eu não via uma briga de muié assim tão de perto! Vou confessar, ver briga de mulheres é interessante; elas se engalfinhando feito duas gatas nervosas no cio, puxando o cabelo uma da outra, sem se importar com os outros, arrancando a roupa uma da outra [ui que sensual] ENFIM, logo o povo todo do ônibus correu pro lado oposto de onde elas estavam, as duas completamente deselegantes Sandra Annenberg feelings, senhorinhas simpáticas falando "gente, que horror", uma chamando a outra de 'rapariga' [o cobrador ficou só olhando, e vi que ele soltou um sorrisinho no canto da boca], e...

Bom, depois de um tempinho as duas respeitosas jovens aspirantes à participar do UFC se soltaram, trocaram mais várias acusações do nível "TÁ ACHANDO RUIM IR DE ÔNIBUS, COMPRA UM CARRO!" e "SUA RAPARIGA SAI DAQUI SUA LOUCA", elas finalmente se sentaram e se calaram.

Eu sentei relativamente perto delas, e depois dos ânimos se acalmarem, puxei um papo com uma menina que estava do meu lado. "Nossa que gente louca né? Brigar desse jeito uma hora dessas?". Logo, nós começamos a rir das duas, de uma das briguentas toda assanhada e arranhada, de duas pessoas que brigam pelo simples fato de uma ser empurrada pela outra em um ônibus, e ficamos sérios quando lembramos de como o mundo está completamente virado e maluco.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Muito cuidado

Hoje é sexta feira 13! Muito cautela ao passar por debaixo de escadas ou cruzar com gatos pretos. Na verdade, cuidado mesmo é em passar sem olhar pro chão e levar uma topada, acho muito mais perigoso.




Hoje é aniversário de Fortaleza também, e vou pedir novamente para terem cuidado, mas é para não cair em algum buraco que se abriu nas avenidas depois das últimas chuvas.
Aliás, bem apropriado o aniversário da cidade cair numa sexta feira 13, uma cidade que ainda sofre com o abandono e descaso nos hospitais, descaso com a segurança, descaso com o saneamento básico, descaso com a população que vive nas áreas de risco que sofre todos os anos com as enchentes, enfim.
Azar mesmo é depender dos serviços básicos daqui e ver que são tão precários, como em todo o Brasil, de um modo geral. Bom, vou pedir mais uma vez para terem cuidado, mas é ao pegar ônibus lotado e não baterem sua carteira, hoje a tarifa dos ônibus da cidade tá mais barata, então já viu né, lotação total, complicado, viu.




PARABÉNS FORTALEZA! CORRE NEGADA PRO ATERRO QUE VAI TER SHOW LÁ! E CUIDADO COM OS ARRASTÕES! E COM OS GATOS PRETOS! E OS GATO VÉI TAMBÉM!

domingo, 8 de abril de 2012

Oi, tudo bem?

Hoje, domingo de Páscoa, dia de reflexão da vida. Tô aqui assistindo o programa do Gugu. Que reflexão, né. Mas tô só olhando de canto de olho, não me julgem.
Passei horas pra decidir se iria manter o blog aqui ou no Wordpress. Decidi deixar aqui mesmo porque a outra opção é um pouco mais, digamos, complexa e cheia de recursos que provavelmente eu não iria usar. Aqui é mais simples, já tá bom.

Estou sem a mínima criatividade hoje para escrever. Deve ser fome, nem almocei ainda tá de parabéns tiego seu idiota. Vou indicar uma música.





Nem me lembro como descobri Neon Indian. Acho que foi no Facebook, enfim. Essa música me passa uma energia diferente, é como se fosse um estímulo pra novos desafios, uma espécie de injeção de força, sei lá. É disso que tô precisando agora, injeção de força, de ânimo. Gosto dessa música, nem escuto muito que é pra não cansar [tenho essa mania com várias músicas que eu gosto].

Fatia de quê?

Aqui estou eu, na minha segunda postagem, para resolver este fato extremamente complicado e cheio de mistério: QUE NOME DE BLOG É ESSE?

Pensei bastante pra decidir esse nome. O dia todo. Queria algo que se destacasse, algo fora do comum aí saiu essa merda aí saiu isso aí. Bom, não tenho um tema específico pra tratar num blog, não sei de nenhum assunto. Não entendo muito de carros, nem de cerveja, nem de games, nem de esportes, nem de vinhos, nem de CHEGA vocês já entenderam. Não posso definir um assunto no nome do blog. Então, veio o entulho.

ENTULHO!

[Ia colocar aqui uma foto de entulho mas não achei nenhuma que prestasse]

Todos os dias passamos por alguma coisa. Qualquer fato que tenha sido relevante, que você lembre quando estiver indo dormir, que você comente no Facebook, que você conte pra alguém, enfim. Quero usar este blog pra isso. O entulho é porque nem sempre o que você viveu foi tão relevante assim. Em suma: a fatia lembra comida, coisa boa, cheiros agradáveis, coxinhas, e entulho é meio que o oposto, sujeira, algo que não sirva mais. Se não reciclar. Entendeu? Não? Que bom, é isso mesmo.

sábado, 7 de abril de 2012

Começando as atividades

E lá vem eu novamente com a ideia de um blog. Na verdade, eu tô à procura mesmo é de alguma coisa pra depositar opiniões, uma válvula de escape, algo simples, apenas para desopilar (acho essa palavra bonita, desopilar, hum). Quero um blog bem básico, quem sabe eu faça algumas mudanças posteriormente (provavelmente sim, sempre quero dar enfeitadas, deixar parecido com alguns outros blogs simples, enfim). Vi que o WordPress parece ser melhor, de acordo com comentários na web, mas resolvi fazer aqui mesmo porque já conheço, parece ser mais fácil e tô com preguiça de procurar outra coisa.

São 4h da manhã, começou a chover aqui, tô com sono, amanhã tenho que lavar umas roupas, amanhã sábado de Aleluia. Vamos ver se eu consigo levar este blog adiante. Tomara. :)