quinta-feira, 31 de maio de 2012

Analisando músicas taxadas erroneamente de toscas (2)

Meus queridos amiguinhos, aqui estou eu de volta com mais uma análise de músicas que a maioria da população diz ser de baixa qualidade, mas que na verdade tem qualidade, sim. Hoje irei analisar um clássico do cancioneiro popular, um primor em forma de música, uma história de amor contada de forma romântica e cheia de sinceridade. Estou falando de Florentina, do deputado federal Tiririca.




Essa música eu tava cantando ali na cidade grande aí e
um soldado gostou tanto que me levou pra cantá na
cadeia, Florentina é o nome dela.
Florentina, Florentina,
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz?


Observe que ele conta uma história e depois canta a música, vejam só que capacidade de interpretação que ele tem. Ele, apaixonado por Florentina, não sabe porque ela ainda o quer, mesmo ela não o amando (talvez seja por conta da imensa beleza do Tiririca, qual mulher consegue resistir, né não?)


Eu tava cantando e o soldado disse:
"Rapaz, tu canta muito, bora cantá na cadeia?"
Chegando lá, me empurrou, aí tinha
um loirão muito doido lá dentro,
o loiro olhô pra mim e falou:
"Qual é? Qual foi? Porque que tu tá nessa?"
Eu disse "não, é só pusquê eu tava cantando:"
Florentina, Florentina,
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz?


Bem, ele é preso porque cantou essa música demais (?) e na cela, tinha um 'loirão' que, como o Tiririca dá a entender, fumou todas e tá locão. E ainda pergunta "Qual é? Qual foi? Porque que tu tá nessa?". Pow, que ofensa perguntar isso, o Tiririca já tem uma cara natural de ladrão de galinha empresário do ramo artístico.


Ele falou: "Pode crê meu caro, cala tua boca senão
eu boto seus dente pra dentro!" Fiquei bem caladinho
quando foi no outro dia, o dregolado falôu:
"Quem é o cantor?" 
Eu disse "pronto..."
"Rapaz, você tá solto!
Mas nunca mais cante esse negócio de:

Florentina, (...)


Observem a palavra que substitui delegado: dregolado.
(RISOS ETERNOS HUEHAUHUEHUHUHHUEAEAUHAUEHUHAEUHAEUHEAUHAEUHEAUHEA)
Coitado do Tiririca, passar a noite no xadrez com um loirão muito doido desses, perigoso, e alto, forte, musculoso... OPAAAAAAAAAAAAAAAAAA PERAÍ GENTE, só quero dizer que esse loirão do clipe tem cara de modelo internacional, deveriam ter colocado um outro ator com cara mais humilde, tipo, essa:




Ah, mas esse já é o próprio Tiririca, né. Desculpa.


Graças a Deus, desde este dia pra cá nunca mais eu
cantei esse negócio de

Florentina, Florentina
Florentina de Jesus
Não sei se tu me amas,
Pra que tu me seduz

Chega de tanta...
Florentina, (...)

Isso é uma coisa que todo mundo abusa esse negócio de:

Florentina, (...)

Eu num canto mais esse negócio de:

Florentina, (...)

Agora eu já parei com esse negócio de:

Florentina, (...)

Eu quero é cegá do sovaco se eu cantá esse negócio de:

Florentina, (...)

Agora eu vou cantá prá vocês uma música de
Roberto Carlos que chama:

Florentina, (...)


Depois desta overdose de florentinas, tô lombrado vamos analisar mais: como seria cegar do sovaco? Aliás, eu pensava que era suvaco, com u. Bom, olhei na Wikipédia e lá tem dizendo isso aqui e ela geralmente tem razão.
Bom, tô olhando aqui e acho que não tem mais nada pra analisar nessa música, o Tiririca fez questão de repetir a mesma coisa zilhões de vezes, tem nem mais papo pra falar. Vejam a capa do CD dessa música (segundo o Google):

Ô MENINU LINDU


Aliás, vale a pena dar uma olhada na descrição do Tiririca na Wikipédia aqui e bem, acabou análise, não tenho mais o que dizer e nas próximas edições do Analisando músicas taxadas erroneamente de toscas acho que vou analisar mais músicas dele, tipo Ele é corno mas é meu amigo ou então a Índia, seus cabelos (essa, aliás, tem uma letra complexa e cheia de detalhes, acho que rende umas três postagens). Bjs/abraçs.


domingo, 27 de maio de 2012

Conta paga

Anteontem chegou no meu celular uma sms do curso de inglês dizendo que a mensalidade do mês de maio estava em aberto. Se tivesse em aberto mesmo, poderia até ficar feliz, pois seria um lembrete pra que eu fosse pagar, mas eu já tinha pago, então fiquei chateado, principalmente porque lembrei da situação traumática mas corriqueira que passei pra pagar essa conta.

Fui no meu horário de almoço pra uma casa lotérica que tem próxima ao meu trabalho. "Ah, nesse horário do começo da tarde não deve ter ninguém lá, num instante eu pago isso", pensei. Mas mesmo se fosse demorado, ia ter que pagar lá de qualquer jeito, a conta vencia naquele dia mesmo e eu não tinha mais tempo de ir em outro horário. Quando cheguei lá, só tinha um caixa disponível funcionando, e a fila de gente já estava enorme. Lá vai eu pro final da fila (que já era praticamente no meio da rua) esperar chegar a minha vez. Ainda bem que tinha uma sombrinha pra galere não ficar no meio do sol.

Tinha só uma fila, com idosos misturados com pessoas mais 'jovens'. Quando finalmente consigo entrar na casa lotérica (que é praticamente do tamanho de um banheiro), chegam de repente 3 idosas simpáticas, que perguntam:

"Ué, aqui não tem fila de prioridade não, minha gente?"

Um homem na fila diz: "Não, minha senhora."

"Ah, então vamos criar, né Raimundinha?"

Aí todos os (as) idosos (as) que estavam na fila saem e criam uma fila de prioridade que 'toma' a frente de quem estava esperando. Nada contra, afinal, são idosos, já possuem certas limitações físicas, enfim. Eu era o terceiro da fila, passei pra oitavo. Tô aqui ansiosíssimo pra minha terceira idade chegar, me aguardem.




Bom, depois disso, a micro casa lotérica ficou cheia de gente. Daí surge um clima tenso, os caras da empresa de transporte de valores (tipo Corpvs) chegam e levam malotes de dinheiro. "Gente, ai meu Deus, que perigo!" "Ô seu guarda, protege a gente aqui dentro, pelamor hein!" e outros comentários do tipo. Daí, começam a comentar histórias, pessoas que foram assaltadas em casas lotéricas, gente que foi assassinada, criminosos que passaram no Barra Pesada, pessoas que foram estupradas violentamente em matagais... foi um papo assim, super tranquilizante, sabe.

Quando eles saem, mais um tempo se passa e eis que surge o maior teste de resistência: soltaram um 'fedorento' lá dentro que eu só não desmaiei porque estava escorado na parede. GENTE VCS NUM IMAGINAM A CATINGA QUE FICOU DENTRO DAQUELE LUGAR, PQP.

Depois desta experiência traumatizante, a catinga de peido passa e chega uma moça pra atender no caixa que estava fechado. Aí rapidamente é criada uma outra fila, eu passei a ser o segundo lugar, e finalmente chego no caixa e pago a conta do curso de inglês. Voltei correndo pro trabalho, ainda bem que deu tempo, ufa.

Aí me chega essa sms dizendo que o pagamento está em atraso. Olha, vou imprimir esse post e levar lá pro financeiro do curso ler, vai que eles se sensibilizam com minha história e me dão um desconto na próxima mensalidade, né?

sábado, 26 de maio de 2012

Guia prático de como sobreviver em um ônibus das grandes cidades


Diariamente milhões de pessoas embarcam nos mais diversos tipos de ônibus para ir aos mais variados destinos, como o trabalho, colégio, faculdade, enfim. Como sempre acontece, a demanda é grande e a oferta é pequena, e aí, hajam veículos de transporte chamados informalmente de BUSÃO lotados e pessoas espremidas dentro deles como sardinhas em lata.

Mas este não é o único problema: sempre acontece alguma coisa dentro de um ônibus que nos deixam estressados, chateados, querendo morrer (nossa), uma gama de acontecimentos intoleráveis que passamos sempre ao pegar um.

Por isso, resolvi criar um pequeno manual de sobrevivência à um ônibus lotado, você, lógico, vai ler e depois aplicar tudo na sua vida e viver muito feliz mas se você for uma pessa normal é óbvio que nem ligará pra esse monte de besteira que escrevi. Vamos lá:



1. Nossa, mas que cheirinho... de coisa morta...




Uma coisa extremamente desagradável é você estar lá no ônibus todo cheirosinho (a) e passa alguém se esfregando fedendo a gambá suado que te deixa podre em questão de segundos. Como essas pessoas nunca passam um limãozinho debaixo do braço? Porque elas acham que ninguém vai notar a catingueira toda que elas exalam? Será que algum dia elas já usaram desodorante? E como elas sobrevivem? De quê elas se alimentam? Onde vivem? Nesta sexta feira no Globo Repórter.




2. Abre-fecha-abre-fecha-abre-fecha janela em dias de chuva




Busão lotado. Chove lá fora. Fecha a janela. Abafa tudo, catinga de suvaco nível 2, caminhando pro 3. Calor insuportável. Abre a janela. Molha quem tá sentado. Fecha a janela. Calor insuportável. Abre a janela. Molha quem tá sentado. Looping eterno.

Soluções:
Para você que está em pé, abre a porcaria dessa janela, mas vai ter que aparar toda a água que entrar, se quiser que o calor passe.
Para você que está sentado, fecha a porcaria dessa janela, mas vai ter que pegar aqueles ventiladores pequenininhos de caminhoneiro e distribuir pra quem está em pé, porque senão a catinga de suvaco dispara pro nível 7.

Ou então, desce todo mundo do ônibus e vão todos a pé no meio da chuva cantando e dançando Singin' in the Rain, olha que lindo. que merda.




3. Sai da minha frente, corpo de burro não é transparente




Sempre tem que aparecer aquele cidadão/cidadã que só vai descer na última parada, provavelmente no final da linha, mas fica lá no meio da passagem da porta de saída, tapando o pequeno espaço que existe ali. Geralmente estas pessoas são gordas, e sempre tenho a impressão de que elas tem uns 5 braços, ou mais ou menos no estilo polvo, porque pra qualquer lado que você tente ir, tem um braço dela no meio bloqueando o caminho.

Às vezes eles estão puxando conversa com o motorista, o que é ainda pior, porque aí é que não se tem certeza de onde eles irão descer, vai que seja só na garagem? E o pior, eles podem desconcentrar o motorista, que pode bater o ônibus em algum lugar MINHA NOSSA tô viajando bonito nesse item, tá bom, vou parar por aqui, aff.




4. Funk e/ou forró em caixas de som portáteis ou celulares







Deixei pro final o que considero a pior coisa de todas: as caixas de som do camelô tocando forró (ex: loira gelada) ou funk (ex: rap das armas). É MUITO RUIM, principalmente se você estiver com sono e em pé no ônibus, olha só que porcaria. Às vezes é até o cobrador que fica com a música na sua caixa de som ou celular mesmo, irritando em doses cavalares quem está dentro desta praticamente discoteca sobre quatro rodas.

Geralmente o volume da música é inversamente proporcional à qualidade da mesma, ou seja: quando você finalmente ouvir de alguém aquela canção do Beethoven que você adora, provavelmente ela estará numa altura bem menor do que aquela que diz "TRAIÇÃO É TRAIÇÃO, ROMANCE É ROMANCE, AMOR É AMOR E 1 LANCE É 1 LANCE, É O PENTE É O PENTE É O PENTE..."

Lembro de uma vez em que entrou num ônibus em que eu estava um jovem ouvindo reggae nessas caixas de som do paraguai. Logo em seguida subiu outro jovem, que ficou na parte de trás do ônibus, com uma outra caixa de som, ouvindo forró. De repente os dois sons se misturam, fazendo uma zuada tão grande, mas tão grande que o motorista parou o ônibus e pediu pros dois descerem com essas caixas senão ele não continuava a viagem. ÔÔÔW MOTORISTA RÉI INVOCADO




Ainda existem outras diversas situações complicadas de se lidar em um ônibus, mas vou deixá-las para uma próxima postagem, e se eu estiver disposto a falar, porque né, não sou obrigado. Abraços.


BREAKING NEWS: Eu realmente estava disposto e resolvi criar a segunda edição do Guia prático de como sobreviver em um ônibus das grandes cidades, CORRAM PRA VER!!!1!!1!


terça-feira, 22 de maio de 2012

Uma família comum


Tem família que é meio louca, né. Dia desses ouvi um caso de uma família ali que eu conheço que fiquei impressionado. Essa família havia construído duas casinhas para alugar, ao lado da casa deles. Já estavam nos ajustes finais, a Coelce ligando a energia, enfim. Aí o dono das casas, como estava viajando no período em que elas foram construídas, quando retornou resolveu averiguar todo o interior e exterior delas, olhando se tudo estava no lugar certo. Num certo momento ele decide testar os banheiros pra ver se estavam funcionando direitinho. E como ele fez isso?

Bem, ele foi especificamente testar os aparelhos sanitários, acho que vocês devem imaginar o que ele fez neles (sim, o n° 1 e o n° 2). Só que as casinhas novas não tinham água encanada ainda, mas bem, na casa dele tem uma cacimba que dá pra 'despachar' o que tiver ficado no banheiro.






OK, num dia ele testou a primeira, deu tudo certo. No outro dia ele testou a segunda, mas surgiu um problema. Ou melhor, o problema não queria descer pelo esgoto. Depois de muitas águas jogadas, ele diz pra esposa:

"Não sei o que tá acontecendo com a segunda privada, o moreno não quer ir embora! Será que tem algum problema nos encanamentos, hein?"

"Ah, não sei... joga mais água, vai!"

Ele joga mais, e depois de muito esforço finalmente o problema foi embora pelo cano, literalmente. Mas algo não estava lhe cheirando bem, e não era o 'moreno'.

"Muié, essa privada tá muito estranha, tá com aparência de velha também, você tinha comprado ela nova, não é?"

"Err... sim, comprei, mas só uma..."

"Só uma? Como assim?"

"É que o nosso vizinho de trás me deu uma privada, ele estava reformando a casa e sobrou uma lá, de um banheiro que ele desativou. Como ele percebeu que eu estava precisando, me deu ela..."

"AAAHH! POR ISSO QUE ELA NÃO PRESTA! VOU VERIFICAR ISSO AGORA!"

Ele vai pra casinha e enfia a mão com tudo dentro da privada problemática. "Claro! Olha só! Só cabem TRÊS dedos meus no buraco dela, o certo é caber minha mão INTEIRA! Vou agora comprar uma privada que preste!"

E sai em desabalada carreira para o depósito de construção mais próximo e compra um aparelho sanitário novo. Quando o aparelho chega, o homem rapidamente desinstala a privada antiga, e com tanta raiva, queria rebolar ela com tudo no meio da rua. A mulher impede:

"Homem de Deus, deixa essa privada aí! Tu fez uma cirurgia recente agora, não pode pegar peso! E se tu jogar, o vizinho vai ver, o quê que ele vai pensar?!"

"Ele vai concluir que deu uma privada que não presta pra vizinha, e que eu fiquei no prejuízo! Eu devia era jogar dentro da casa dele!"

"Valha minha nossa, homem, te acalma! Deixa essa privada aí!"

Ela consegue convencer o homem a não jogar a privada no meio da rua. Ele, injuriado, instala a privada nova, e ela funciona perfeitamente (não sei se ele testou novamente DAQUELE jeito). Depois, a mulher, pensando no meio ambiente e na beleza de seu lar, pega a privada problemática e a transforma em um jarro de flores. Hoje tem uma comigo-ninguém-pode dentro, a coisa mais linda. Bom, ainda assim, eu falei pra mãe que ela colocasse samambaias, ficam muito mais bonitas dentro dela. OPS!

domingo, 20 de maio de 2012

Aleatórias de domingo


Dominguinho simpático, acordei às 11h com minha mãe me chamando lá fora pra abrir o portão, porque ela tinha saído de casa, trancado tudo e esquecido a chave dentro. Ou seja, já acordei com aquela disposição, né. Quando ela me viu entregando a chave no portão, levou um susto. Geralmente quando acordo, e assim abruptamente, não estou uma das pessoas mais lindas não. Pelo contrário, tô estilo mendigo.

Passei o dia recluso da internet, tentando estudar inglês (colei na parede do quarto várias dicas pra ver se fixa mesmo na mente), e com aquele preguiça comum que sentimos quando não fazemos nada o dia todo. 

Chegou um circo aqui no meu bairro. Eu particularmente gosto muito de circo, acho um tipo de diversão simples e ao mesmo tempo complexa, todas aquelas atrações diferentes, de pessoas que vivem como nômades, enfim, acho legal mesmo, quero ir semana que vem. Quem quiser ir comigo, pode se manifestar, mas eu não vou pagar a entrada, sabe como é né, fim de mês chegando, não tá fácil pra ninguém.

Hoje descobri mais uma mania chata: desde que cheguei certa vez no meu quarto à noite, acendi a luz e vi que tinha uma aranha caranguejeira passando faceiramente na parede, toda vez que saio do quarto e apago a luz, penso: "E se tiver uma aranha na parede?" Acendo a luz, olho, apago. "E no lado que eu não olhei?" Acendo de novo, olho, apago. "E debaixo da cama?" Sim, exatamente nessa ordem. E várias vezes. Na verdade, hoje já está bem melhor, acendo e apago a luz só umas 4 vezes, mas na época em que a aranha apareceu foi uma paranóia medonha. Acho que isso é TOC, né? Que merda.

Tava aqui consolando a Thais de Paula, o computador dela deu piti e ela perdeu tudo o que tinha. É tão triste, parece que uma parte da sua vida vai embora. Mas é isso aê, agora é tentar refazer o que tiver perdido, talvez de um jeito melhor que havia antes. 

Relógio já caminhando pra 0h, amanhã voltaremos às atividades normais, graças a Deus. Bjos, abraços, boa noite, boa noi-te, boa noi-te (desculpa, tava assistindo o jornal do bóris no pânico na band)

Indicaçãozinha musical básica da noite: um clipe que gosto muito, de uma canção que gosto muito, de uma cantora que gosto muito. KT Tunstall, sua linda. Ela se prepara toda pra ir esquiar, numa espécie de campeonato de esqui, e quando finalmente ela desce na neve, algo dá errado, mas o final é tão amor que olha, só vendo mesmo. 





:)


sábado, 19 de maio de 2012

Mezena

Trabalhos de faculdade e a nossa capacidade de querer facilitar tudo ao máximo pra não gerar problemas maiores na hora de fazê-los, quem nunca?

Curso de Letras/Português na Universidade Estadual do Ceará - UECE. Disciplina de Produção Escrita em Língua Portuguesa. Estava concluindo um trabalho sobre "O Navio Negreiro", de Castro Alves; era pra responder algumas perguntas sobre o poema e identificar 20 palavras que não usamos comumente no nosso vocabulário. Peguei, dentre outras, uma palavra em especial que está neste trecho:


(...)  
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após. 


Depois de pesquisar sem a mínima coragem arduamente as tais 20 palavras, envio por e-mail o trabalho pronto pra Byriane, minha amiga da faculdade, para ela ver e dizer se ficou bom. Ao receber, e olhar as 20 palavras que eu havia escolhido, ela me chama no msn e me pergunta:

Byriane diz:
tiego?

Tiego diz:
oi

Byriane diz:
o que é MEZENA?

Tiego diz:
sei lá, ué

Byriane diz:
tu colocou isso no trabalho...

Tiego diz:
ah foi? rsrsrs ah sim, peraí
...
ué, é isso aí que está no trabalho: "Vela que se enverga na carangueja do mastro de ré."

Byriane diz:
sim, e aí?

Tiego diz:
e aí o quê?

Byriane diz:
o que é MEZENA?

Tiego diz:
afff acabei de dizer!

Byriane diz:
e tu entendeu?

Tiego diz:
claro, né

Byriane diz:
então me diz!

Tiego diz:
ó, mezena é a vela que se enverga... na carangueja (?)... do mastro (?).. de ré (?)...

Byriane diz:
e isso quer dizer...?

Tiego diz:
...quer dizer que eu não não faço ideia do que seja mezena.

Byriane diz:
HEAUHEUHAHEUHAEUHEUAHEUHAEUEHHAUHEAUHAEUHEAUHUAEH
como é que tu coloca um negocio desses totalmente nada-a-ver, hein?

Tiego diz:
ah, sei lá, peguei da internet mesmo, eu tava agoniado pra terminar logo esse negócio

Byriane diz:
é lógico que tu vai tirar isso do trabalho.

Tiego diz:
claro que não! deu trabalho achar essas palavras, viu!

Byriane diz:
é, mas quando no final a gente descobre o que elas significam. e MEZENA? hein? hein? hein?

Tiego diz:
ah, como vou saber, nunca nem andei de navio nem nada

Byriane diz:
então pronto, vamos procurar outra palavra, e é bom que assim tu aprende a verificar com mais atenção o que tu ia colocar nos trabalhos da faculdade, tá?

Tiego diz:
tá, tá bom
aff
mas mezena é uma palavra bonita, forte, o professor ia adorar...

Byriane diz:
eu é que ia adorar quando ele perguntasse pra ti o que era mezena e vc falar que é a vela que se enverga na carangueja do mastro da ré, na frente da turma toda. KKKKKKKKKKKK

Tiego diz:
é mesmo KKKKKK


Tiramos a Mezena, colocamos outra palavra. No dia da entrega dos trabalhos, estávamos, antes de entregá-los, conferindo se não tinha mais nenhum erro ou algo esquecido quando lembramos da Mezena e rimos sem parar. Aí, pensamos: será que teve alguém que colocou a Mezena no trabalho?

Pedimos gentilmente para olhar os trabalhos de nossos colegas, e, olha só que legal, a MAIORIA colocou entre as 20 palavras, isso:

Mezena: Vela que se enverga na carangueja do mastro de ré.

Dentre o pessoal que fez o trabalho com a Mezena, perguntamos pra uma amiga em especial, que tinha feito o trabalho todo no mesmo dia, depois de quase a metade da turma ter enviado pro e-mail dela os seus trabalhos prontos e ela pegar uma parte de cada um e montar o dela. O trabalho estava com umas 5 fontes diferentes, tinha umas frases de Arial 12, outras de Times New Roman 9 verde escuro, e até de Comic Sans azul. Perguntamos:

"Ei, Rocicléia, essa parte aqui do teu trabalho, que tem a Mezena, o que significa isso mesmo hein?"

"OWN, é o que tem escrito aí, né!"

"É que a gente não entendeu muito bem..."

"Ué, é isso que tem aí: 'Vela que se enverga na popa do carangueijo do mastro até a ré da proa do navio'"

Ela tinha conseguido deixar ainda pior. Perguntamos ainda:

"Sim, mas o que quer dizer isso tudo?"

"AH SEI LÁ, VAI FICAR ASSIM E PRONTO"

Eu e a Byriane rimos tanto que quase que o professor pede pra gente sair da sala. Nem lembro o quê que o professor colocou de observações depois que ele entregou esses trabalhos, eu só sei mesmo de duas coisas: temos que ter compromisso com os trabalhos da faculdade, ler com atenção antes de entregar e ver se tem algum absurdo nele, e...

... e uma dúvida que até hoje carrego comigo: o que exatamente significa Mezena. Quem souber me explicar ganha uma bala soft, VALENDO!


PS: Pra quem não acreditou na descrição da Mezena, veja com seus próprios olhos: http://www.dicio.com.br/mezena/


sexta-feira, 18 de maio de 2012

A banalização e a valorização do amor

  
Dia desses estava no ônibus indo pra casa quando escuto uma discussão de relacionamento (DR) de um casal que estava sentado atrás de mim. O rapaz dizia assim:

"Jacinta, eu vi, dessa vez não foi ninguém que me contou não, eu fui lá e vi, vi você ficando com outro cara, como é que você faz isso comigo, Jacinta?"

Ela respondeu:

"Ah amor, isso foi bobagem, esquece isso, esse cara que eu fiquei não sabe nem o meu nome, deixa isso pra lá..."

"Como é que você quer que eu deixe isso pra lá? Você é minha namorada, SÓ MINHA!"

"Eu sei amor, mas, poxa, vamos esquecer isso, já passou, você sabe que eu gosto só de você."

"Não quero saber! Eu sempre fui um ótimo namorado, faço tudo o que você quer, sempre estou disposto pro que você quiser, te amo de verdade e aí você me agradece fazendo um negócio desses? Tá tudo acabado entre nós!"

"Ah não Leôncio, tu vai terminar comigo por causa de uma besteira dessas?"

"Besteira? *começa a chorar* Você nunca me amou de verdade, isso sim! Eu gosto demais de ti, tanto que nem sei dizer, mas depois disso, eu não quero mais saber de você!"

"Leôncio, amor, não faz assim, não seja tão cruel, isso é normal hoje em dia, e olha, já passou, eu gosto mesmo é de você, *começa a chorar também, mas um choro fingido* não diz que vai acabar tudo, eu te amo de verdade também..."

Ela logo para de chorar. Ele continua. Discussão vai, discussão vem, até que eles finalmente descem do ônibus. Ele com a cara inchada de chorar, ela tão normal quanto a cara de um político quando nega acusações de desvio de verba na frente de jornalistas.


Gente? É, eu sei que as coisas estão mudadas, os conceitos de amor & relacionamento estão em níveis mais evoluídos mas olha, achar que isso é normal eu não acho. Pelo menos na minha concepção, ter um relacionamento à parte, dentro de um outro relacionamento, a famosa puladinha de cerca, é no mínimo uma desconsideração total com a outra pessoa.

Relações liberais existem, sim, muita gente vive assim, fica com uns e outros mas não largam o(a) 'oficial', mas quando isso é de comum acordo entre os dois. E quando só uma das partes sabe disso e age como se fosse normal? Nesse caso que citei acima, além do Leôncio a partir dali sofrer por amor porque sua ex-namorada não lhe dá valor, ele ficará sozinho e ainda é corno.

Mas nem tudo são pedras no caminho do amor. Nessa semana, ao conversar com uma amiga minha, ela me revela algo que me deixou surpreso.

"Tiego, acho que eu tô... err... apaixonada... por um menino acolá..."

"Sério? Que coisa boa! Mas, peraí, faz pouco tempo que o seu ex-namorado terminou com você, pensei que ainda estivesse se recuperando do acontecido..."

"Tiego, eu nesse período aprendi que pra ser feliz eu não preciso de outra pessoa. Tá, o amor, a companhia, o carinho e até mesmo as brigas são coisas que fazem parte de um relacionamento e, digamos, apimenta-o. Mas quando você está dentro do acontecido você não consegue perceber que não se deve abdicar dos amigos, do tempo pra você, como se todo o tempo livre que você tem disponível fosse para o seu amado ou amada.
E esse é o ponto fraco dos relacionamentos hoje em dia: por ser tudo tão liberal e normal, os casais se acomodam e ficam como que ‘namoridos’ e isso não é bom. Sou prova viva disso.
Tá, eu também sei que é bem difícil quando se é tão apegada a pessoa, mas deixá-la não é o fim do mundo. Passei bons bocados até perceber que eu tinha que me amar, que não precisava estar implorando pra alguém voltar pra mim, eu tinha que estar bem comigo mesma.
Enfim, melhor remédio mesmo pra esses sofrimentos é se apegar às pessoas que nos fazem bem e fazer atividades que tomem o máximo de seu tempo. E o que realmente cura é o tempo mesmo, nada como o tempo para mostrar pra gente o que vale realmente a pena...”

“UAU QUE LINDO”

Bom, agora esta jovem provavelmente está aproveitando o que a vida tem de bom com este outro alguém, que fará ela feliz (espero), bem mais do que o ex-namorado, que, apesar de ter proporcionado momentos felizes, a fez sofrer bastante. Mas como se pode ver, ela tirou disso tudo algumas lições que com certeza irá levar pra vida toda.

Entonces, coloquei dois casos diferentes que tem um assunto em comum: o amor. Ah, o amor... essa coisa que só quem já sentiu sabe dizer mais ou menos o que significa, porque explicar com certeza ninguém sabe. Cabe a nós, meros mortais, viver e aprender a lidar com o amor e com tudo o que ele representa.




Quero terminar esta postagem com um trecho de um poema de Florbela Espanca, poema este que foi também musicado pelo cantor Fagner. Ele mostra a grandiosidade de um amor verdadeiro, de uma forma profunda e sensível.

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida...
(...) 


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ex-my love, ex-my loooove


Ex-namorado(a) geralmente é um problema para um casal apaixonado. Existem as exceções, claro, aquelas pessoas que entendem que acabou e evitam ter contato, principalmente se o fim do namoro não tiver sido amigável. Mas, na maioria das vezes, o(a) ex é como se fosse uma alma que aparece nas horas mais inapropriadas, um defunto doido pra levantar do caixão e desestruturar aquele romance feliz e saudável.

O que aconteceu com uma conhecida minha num dia desses foi uma espécie de "assombração da ex que sempre estará marcada na vida dele", e olha que ela nem precisou se esforçar muito pra isso. Explico:


Personagens: A atual, que chamarei de Francineide, o namorado dela, que chamarei de Clodoswaldo, a mãe dele, que chamarei de Dona Adelaide, e a ex que chamarei de Sirigaitiana. 


Tudo começou quando dona Adelaide chega para seu filho falando que está com saudades de seu outro filho, o irmão do Clodoswaldo, e decide ver o DVD do casamento dele:



"Ah não mãe, não é uma boa ideia..."

"Claro que é, qual o problema?"

"Não mãe, por favor, minha namorada tá aí, não vai dar certo..."

"Ah, que tem de mais? Ela vai gostar de ver! VAI, VAI LOGO BOTAR ESSE DVD PRA TOCAR, E CHAMA A SUA NAMORADA PRA VER!!!"

Logo estão os três assistindo o primeiro dos três DVD's do casório: o 1º é só da cerimônia, e Clodoswaldo adianta algumas cenas dizendo que "essas partes dão sono". Ele pergunta se Francineide está gostando, e ela diz que sim. Mas ele estava suando mais que o normal.





Ao colocar o 2º DVD, que era mostrando a festa e entrevistando os convidados, Clodoswaldo fica mais tenso, e propõe que parem de assistir aquilo. A mãe dele diz:

"AFF menino, deixa rolando aí! Olha como seu irmão estava lindo, Waldinho! Né verdade, Francineide?"

"Ôôô, dona Adelaide, todos estão lindos!"

Francineide logo percebe que seu namorado está estranho demais por causa desse DVD. Então fica muito intrigada e com mais vontade ainda em ver esse vídeo até o final. E eis que chega algo cabeludo:

O entrevistador dos convidados chega para entrevistar uma moça de cabelo curto. Logo, Francineide a reconhece como sendo a Sirigaitiana (ela sabia quem ela era depois de ter feito uma extensa busca sobre ela no Facebook de Clodoswaldo e de seus amigos). O entrevistador diz:




"E você, jovem, pra quando sai o casamento?"

"Ah, o mais rápido possível, o próximo da família será o nosso, né Clodoswaldinho *puxando ele pra câmera filmar*

"Nossa, que legal, né? Muita expectativa?"


"MUITA! O buquê de hoje já é meu! O Waldinho já me disse que tá doido pra casar, né Waldin?"

Ele diz, já meio bêbado da festa: "ÉÉÉÉRRRR ÉRR SIM MEU CAMARADA, JÁ VAMOS ATÉ COMPRAR O ENXOVAL DO BEBÊ E FAZER O CHÁ DE CASA NOVA, UHULLLLL BJO MÃE TE AMO, BORA DANÇAR GALERAAAA UHHH"

Francineide olha pra Clodoswaldo com vontade de esganá-lo. Dona Abigail ri sem parar: "Olha só a maluquice que você tava falando, Waldinho! HAHAHA!". Clodoswaldo queria enfiar sua cabeça num buraco. Dona Abigail ainda pergunta:

"Tá tudo bem, Francineide?"

"LÓOOOGICO, porque não estaria? Tá tão lindo esse DVD, né!"



Só que o pior ainda estava por vir: no 3° DVD da saga do casamento do irmão de Clodoswaldo, uma porção de fotos dos convidados invadiam a tela, como um slideshow. Eram apenas fotos de casais se beijando, ao som de "Beija Eu", da Marisa Monte. Clodoswaldo colocou esse DVD quase chorando, com sua mãe pedindo insistentemente. Vocês devem imaginar qual foto apareceu na tela, e com uma duração aparentemente maior do que as outras. Dona Abigail:

"Waldin, a Sirigaitiana beijava tão bem assim como aparece aí nessa foto ou a Francineide beija melhor?"


"Claro que a Francizinha beija melhor... né... mozão...? *querendo morrer*

Francineide, depois de ver esta cena e viver uma experiencia de quase-morte, respira fundo e diz, sem perder a compostura:

"É."

Depois de finalmente o terceiro torturante vídeo do casório acabar, dona Abigail sai alegre e satisfeita, chorando de emoção. Francineide ainda em estado de choque não fala nada, e Clodoswaldo senta na cama fazendo aquela cara de cachorro quando cai do caminhão da mudança.


"Ah, Francizinha, você não ficou chateada com esses DVD's chatos do casamento do meu irmão, né?"

"Claro que não. Só estou com vontade de te esquartejar."

"AAAH AMOR! Por favor, né! Esse DVD já tem mais de 4 anos, eu nem sei mais por onde anda a Sirigaitiana, você sabe, eu já contei a história que a gente havia tido, ela era muito chata, você é a melhor namorada do mundo..." *pegando na mão dela*

"ME LARGA! NÃO OLHA NA MINHA CARA! AAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
 

"Mas, mas, mas, mas... mozão..." *quase chorando*

"NÃO QUERO SABER! ODIEI TER VISTO VOCÊ E A SIRIGAITIANA NO BEM-BOM, NÃO IMPORTA QUANTOS ANOS JÁ FAÇAM! ME DEIXA EM CASA AGORA, NÃO QUERO MAIS VER VOCÊ E NEM ESSA SUA BOCA IMUNDA QUE BEIJOU AQUELA QUENGA!!!!!!!!!!!!"



"PELAMORDEDEUS NÃO FAZ ISSO COMIGO FRANCINEIDE, EU TE AMO DEMAIS VOCÊ É A MUIÉ DA MINHA VIDA NÃO FAZ ASSIM COMIGO NÃO..."


Ela desiste da ideia de ir pra casa, mas trata ele friamente pelo resto do dia. Ele ainda insiste dizendo que ela não estava agindo como a mulher madura que ele conhecia, ela ouvia isso e tinha mais raiva ainda.

Depois de longas horas, quando ela realmente ia pra casa, fala pra ele:

"Clodoswaldo, eu gostaria de, bem, de te pedir desculpas pelo modo que te tratei hoje, apesar de eu não achar que tenha me exaltado, muito pelo contrário, te tratei super bem ainda, quando na verdade deveria ter sentado a mão na sua cara."

"AHÁ! Agora você está agindo como a mulher madura que eu sempre soube que você era! Sabia que você ia reconhecer que estava errada e que não tinha nada de mais naquele vídeo, e nem naquela foto boba..."

*ela, que já se esforçava pra esquecer aquela foto, acabou lembrando dela com ainda mais detalhes, como se a Sirigaitiana olhasse pra câmera e falasse 'esse hômi ainda é meu, sua égua!'*

"CLODOSWALDO! AAAH SEU MERDA! ME DEIXA EM CASA AGORA! NÃO QUERO MAIS OLHAR NESSA SUA CARA SEBOSA! VAI, VAI LOGO ABRIR A PORTA DO CARRO PRA MIM, VAI! AAAAHHHHHHH!!!!!"



Clodoswaldo pensou "PQP, pra quê que eu fui lembrar, idiota"

Eles vão em direção ao carro, ela ainda com ódio. Mas ele, tentando amenizar a situação, ainda diz:

"Mozão, não precisa mesmo ficar assim, já é passado! Hoje só quem importa na minha vida é você, minha flor do campo. *awnn* Eu sei que pra você pode ser difícil ver essas coisas, mas garanto que isso não irá mais acontecer, não farei mais você passar por situação nenhuma desse tipo. Até porque, eu não tenho mais nada dela guardado, joguei tudo fora."

Francineide, percebendo a situação favorável, ficando amável e sedosa, pergunta a ele: "E, assim, só por curiosidade, o quê que você ainda tinha dela guardado?"


"Ah amor, fotos velhas, cartinhas, presentes, essas coisas. Tinham também alguns vídeos, tinha o da despedida de solteiro do meu irmão, mas foi bobagem... hum... *se empolgando* a gente chamou umas garotas de programa, a Sirigaitiana dançou pole dance e... OPS!"




"Ah, foi?" 




E fecha a porta do carro com a mão dele no meio. Coitado, tiveram que ir pro hospital.

Bom, hoje eles já estão bem, fizeram as pazes, mas a imagem da Sirigaitiana sempre ronda a mente de Francineide, e ela tem uma vontade súbita de matá-la. Mas logo passa. 

Termino esta postagem deixando um alerta: muito cuidado com mulheres que se sentem ameaçadas pelas ex's de seus namorados, e homens, PELAMOR DE DEUS, QUEBREM/RASGUEM/QUEIMEM TUDO O QUE VOCÊS TIVEREM DE SUAS EX'S, ISSO PODE DAR MORTE!


domingo, 13 de maio de 2012

Tiego Rubens Reipert e as fofocas da semana

OK OK! A partir de agora baixou a entidade da Contigo! com Ego com Sônia Abrão e vou comentar as polêmicas/inutilidades dos famosos dos últimos dias, coooorre que é babado! [pqp super gayzisse isso hein]


Acho que isso deve ter sido uma vitória pro Marrone, ele que mal fala, conseguiu uma amante, e a mulher ainda perdoou? Bom, o amor é lindo mesmo, né, vamos deixar o casal viver feliz ao som de sertanejo. vamos ver quando o dinheiro acabar


R7 - Lucas Celebridade come banana de cueca para entrar em A Fazenda, da Record
É tanta marmota numa noticia só que terei que enumerar:
1. Quem é Lucas Celebridade?
2. É preciso mesmo tirar fotos de cueca comendo uma banana pra entrar na Fazenda?
3. Porque ele se parece com o Cumpadre Washington do É o Tchan? Será que é por isso que ele se denomina 'celebridade'?
4. Porque eu estou perdendo meu tempo analisando esta notícia?


Terra - Dr. Rey teria sido acusado de assédio sexual por uma funcionária da RedeTV!
Peraí... eu pensava que o Dr. Rey era... deixa pra lá.


Veja - Advogado de Carolina Dieckmann desiste de processo conta o Google
Ia até comentar sobre as fotos que vazaram, sobre a falta de respeito que é ter suas fotos divulgadas sob chantagem, enfim, mas desisti porque fiquei com medo de ser processado.


Blog da Fabíola Reipert - Daniela Albuquerque se mostra insensível e causa revolta
Só tenho um comentário a fazer sobre esta jovem: OLÁ EMÍLIO


Encerramos por aqui esta postagem de fofocas e poderemos voltar a qualquer momento analisando mais polêmicas do mundo das celebridades espero que eu não perca mais meu tempo fazendo essa merda. BJOS


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Analisando músicas taxadas erroneamente de toscas

Prezados, prezadas, venho por meio desta postagem fazer uma pequena análise de canções que comumente ouvimos nos veículos de comunicação (principalmente nos rádios dos ônibus de manhã cedo) e que a maioria acha ridícula, mas que na verdade tem sim o seu valor. Hoje a análise é de uma banda que gosto muito, e que possui músicas que tem todo um valor sentimental e cultural: BANDA CALYPSO. O nome da música é Lelezinha. Vejam:




Quando a gente tá amando, fica abestalhada
Plug fora da tomada, desconectada
Se alguém te fala alguma coisa
Você diz 'brigada'
Aham! O que? Que foi? Não entendi... 

Coitada, tá amando tanto que perde a noção dos sentidos. "Joelma, sua chata" "Oi? Ah, brigada". Vejamos mais:

Vive em pensamentos no mundo da lua
Cantarolando, rindo à toa no meio da rua
Apaixonada, apaixonada, apaixonada

Cuidado com esse rindo à toa no meio da rua pra num passar um ladrão e te assaltar, hein Joelma.

O sorriso é de criança
Andando em carrossel
É gostoso e não se cansa
É doce feito mel...

Joelma louca de amor, que lindo. Mas o ápice do romance, o fogo & paixão da música é o refrão:

Quando tá amando fica lelezinha, lelezinha
Aham? O quê? Repete...
Quando tá amando fica lelezinha, lelezinha...
Quando tá amando fica lelezinha, lelezinha
Aham? O quê? Ah tá...
Quando tá amando fica lelezinha, lelezinha

Tipo, quando a pessoa ama, ela fica LESADA. Olha, acabei de descobri que tô amando desde que nasci!
Entonces, o refrão gruda na mente, né?! Da primeira vez que ouvi fiquei com ela na cabeça por dias. Vocês ficam com vontade de dançar quando escutam essa música? Não, eu num fico com vontade não, é só por curiosidade mesmo. GENTE, PAREM, EU NÃO DANÇO CALYPSO, PODEM PARAR

banda calipsoooooooonnnnnnnnn

Resumindo: esta música declama com maestria e leveza como é bom amar. Vamos todos ficar lelezinhos, a Joelma tá aí pra provar que é bom demais, UHUL! Só vamos ter cuidado que com essa leseira a gente não deixe de fazer as coisas e acabe apaixonado, mas pobre, desempregado, feio e fedorento.

Em breve voltarei com mais uma análise incrível, sensacional e e extremamente desnecessária de alguma música popular deste país. Bjs e abçs.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

A destrambelhada da Messejana

Senhoras e senhores, venho por meio desta contar um episódio que aconteceu com uma amiga minha há algumas semanas atrás, que estava passando por sérios apuros, digamos, intestinais. Ela não quis que eu a identificasse por seu nome verdadeiro, devido à vergonha e bullying que passaria a sofrer, por isso vou chamá-la de Creuza. ESPIA:

Estava Creuza muito preocupada com a situação do seu intestino; ele estava sem vontade de trabalhar e não funcionava regularmente. Depois que foram completados 3 dias de paralisação, ou melhor, de distância do trono, Creuza resolve tomar uma atitude radical para acabar de vez com esse problema e poder conviver normalmente e feliz que nem aquelas mulheres do comercial do Activia:

Ela resolve tomar 1 pote pequeno de Activia (abaixo ao acúmulo!), logo em seguida come a metade de um mamão, e como se isso já não bastasse, decide dar a cartada final: 2 comprimidos de Lactopurga.


Depois dessa quase tentativa de suicídio, ela vai finalmente ao banheiro, e dá uma de Xuxa e libera geral (UHULLL). Mas as consequências disso não seriam tão boas: ela tem uma dor no estômago tão forte que acaba desmaiando dentro do banheiro, taca o queixo no chão, que provoca um corte relativamente profundo.

A mãe de Creuza consegue socorrê-la, ela acorda rápido, mas tonta e ainda com as dores no estômago. Creuza não diz pra sua mãe que tomou todas aquelas substâncias, mas ainda assim ela fica preocupada. Apesar disso, Creuza ainda vai trabalhar no dia seguinte.

No trabalho, ainda cheia de dores no estômago e com um band-aid no queixo, ela explica meio que em partes sua dolorosa situação para seu supervisor. Ele ri. MUITO! HAHAH e diz que se ela não aguentar, pode ir para o médico que não tem problema.

Ao meio-dia ela parte para um famoso hospital particular desta cidade fortalezense, e quando chega lá, se depara com centenas de milhares de pessoas esperando atendimento. Hospital público tava perdendo, viu. MUITA gente doente no hospital, atendimento demorado, um horror.


Quando finalmente chega a senha dela, lá pelas 17h, ela chega pro médico e abre o jogo contando tudo. Ele ri. MUITO! HAHAHAHAH (mais que o supervisor dela), aconselha Creuza a não fazer mais isso, que Lactopurga é praticamente um veneno, que isso se resolve com uma alimentação equilibrada, que o sabor morango do Activia é o melhor, enfim. E finaliza receitando à ela uma DIPIRONA.

Quando desço do ônibus na parada em frente a este hospital, enconto Creuza lá, solitária, esperando o ônibus pra ir pra casa, na Messejana, revoltadíssima com essa situação. Até o band-aid já tinha caído. Pergunto a ela se tá tudo bem.

"Tiego! Como é que pode! Eu aqui cheia de dores e o médico ri de mim! Depois de praticamente 5 horas esperando! AFFFFFF!!!!!"

Eu ainda não sabia da história, pedi pra ela me contar. Ela me conta. Eu rio. MUITO! HAHAHAHAHAHAHAHAH (acho que mais que todo mundo), pergunto o porquê dela ter feito isso e tal, quando o irmão dela liga dizendo que estava na outra rua a esperando para levá-la pra casa de carro.

Trabalhamos no mesmo local, e no dia seguinte, quando a vi, ri de novo dela. Algumas pessoas que a viam riam também. Logo, uma pá de gente já estava sabendo, e riram. MUITO! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH e ela, coitada, foi alvo de bullying, chacota, e piadas.


MORAL DA HISTÓRIA: Não tome Lactopurga com 3 dias sem ir ao banheiro. O Activia de melhor sabor é o de ameixa (opinião pessoal, desculpa). Melhorem seu atendimento, Hapvida OPS ESCAPOU e principalmente:

Se algum dia você tiver esse surto e resolver fazer isso, só conte pra sua mãe, ela provavelmente não irá rir tanto como todo esse povo que soube da história, e você evitará bullying. Isso é tudo, b-jos.


CREUZA, APESAR DE VOCÊ SER DOIDA, NÓS TE AMAMOS! S2 S2 S2


domingo, 6 de maio de 2012

Dente do siso


Meus queridos amiguinhos, certa vez uma amiga me disse que dente do siso só nasce pra dar trabalho na sua vida. É difícil eu ver alguém que não precise extraí-los, sejam porque nasceram tortos, virados, deitados, com preguiça de viver, enfim. Inclusive os meus mesmo terei que extrair, provavelmente não será um episódio muito interessante, mas postarei aqui depois. A protagonista desta história é a Paloma, uma grande amiga minha, que extraiu um dente do siso e passou por situações, digamos, complicadas.




Ela foi e voltou do dentista só, e ainda de topic (van), com a boca toda dormente. Chegando em casa, teve que enxotar na base dos gritos os parentes que estavam brigando com o cachorro dela (quase abre os pontos da extração) e comer o que lhe cabia (suquinhos e sorvete) por dias a fio, até tudo sarar. Foi difícil, viu, como geralmente é com quem faz extração de dentes.

Voltando às atividades normais, trabalho e estudos, tudo volta ao que era antes, mas ainda sem poder comer muitas coisas. Assim que saí do trabalho, nos vimos, ela estava ainda com aquela aparência comum de Fofão (só que apenas de um lado, ela só extraiu um dente) e íamos pra casa quando:

"Tiego, num aguento mais comer sorvete!"

"Mas Paloma, é o que você pode comer sem problemas, né."

"Mas já fazem alguns dias da extração, eu quero comer alguma coisa sólida! EU QUEROOOOOOOOOOOO!!!!!!!!"

"Tem certeza? Olha lá hein"

"Tenho!" *fazendo a carinha do gatinho do filme do Shrek*



"Tá bom. Vamos la na Americanas comprar alguma coisa"

Quando a gente chega, ela corre pra parte de comidas e se agarra com um pacote de bolo de laranja. "É ESSE TIEGO, AI MEU DEUS TÔ COM ÁGUA NA BOCA JÁ!". Compramos um toddynho também e fomos direto pra parada de ônibus.

Assim que chegamos, o ônibus vem. Entramos e sentamos nas últimas cadeiras, não tinha mais cadeiras na frente. "Tiego, aqui balança muito! Vai abrir meus pontos!". Eu, sempre tranquilizador: "Menina, abre nada, é bom que no balanço a gente vê se realmente o buraco do dente já tá sarado e se o dentista é bom e fez os pontos bem firmes mesmo. E também, ou a gente vai aqui ou vai em pé!"

Sentados, abrimos o pacote de bolo. "AAAAI QUE CHEIRINHO BOM DE BOLO!", disse a Paloma empolgadíssima.

"Paloma, tem certeza, né?"

"Ah, tenho sim!"

Pega um pedaço do bolo com a mão mesmo e come. Acho que vi uma lágrima de emoção rolar pelo rosto dela.

"AAAAHHH QUE DELÍCIAAAAA!!!" (é em caixa alta mesmo porque ela fala, digamos, com o tom de voz um pouco elevado em momentos de alegria. de tristeza também, e de raiva e de carinho ou seja, sempre ENFIM)

O motorista tava meio que com pressa e metia o pé na carreira com aquele ônibus. E haja balanço lá dentro. A Paloma odeia ônibus apressados, morre de medo. Ele corria tanto que cheguei a pensar se o motorista sabia do dente extraído da Paloma e tava fazendo aquilo só de sacanagem.

Resumo da obra: o motorista balançou tanto que ela quase se engasga com o bolo, os pontos abriram um pouco, doeu pra caramba, ela ainda foi tomar o toddynho, acabou melando a mão dela e minha calça, o bolo se esfarelou todo, foi uma beleza. Descemos do ônibus todos sujos, parecendo duas crianças pequenas quando comem pela primeira vez alguma coisa que lambuza tudo. Mas a gente riu tanto dessa situação toda que não nos importamos.


Bom, depois disso ela retornou ao dentista, tirou os pontos que restaram e passou mais uns dias na base do sorvete até definitivamente o bolo e outros alimentos mais sólidos voltarem para a sua dieta natural.

Fica a dica: não façam isso, jovens. A Paloma que o diga. Mas, assim, queria ainda deixar um recado pra ela: Palomita, quando você extrair os outros dentes, me chama, VAMOS PEGAR AQUELE INDUSTRIAL DE 9H20 QUE O MOTORISTA CORRE QUE SÓ, EU LEVO AQUELES SALGADOS DO TIO DO BENFICA E UMA ESPIGA DE MILHO COZIDA, VAI SER ADRENALINA TOTAL!!!!1!!!1!!111


quinta-feira, 3 de maio de 2012

O falso sequestro da Thayza (e meu também)


Meus queridos amiguinhos, algo que assusta a população das grandes e pequenas cidades hoje em dia são os falsos sequestros, ligações geralmente provenientes de dentro de presídios, onde meliantes usam as pessoas honestas aqui fora para se aproveitar e arrancar dinheiro delas a qualquer custo. Isso é bem comum, e já aconteceu com minha querida amiga Thayza Vieira, e, porque não dizer, comigo também. Bom, seria cômico se não fosse trágico. Seguinte:

2009, dezembro. Clima de Natal no ar. Pisca-piscas piscantes piscavam em todos os lugares, como é de costume nas cidades. A Thayza me liga, triste ainda pelo fim do namoro, querendo uma palavra amiga. Eu a chamo pro cinema. Vamos pro North Shopping. Centenas de milhares de pessoas se amontoando nas filas pra assistirem um filme. Eu tentando convencê-la de que Xuxa e o Mistério de Feiurinha não era um filme bom.



Eu disse:

"Nesse filme, a Sasha luta contra cobras, animais peçonhentos, bruxos, monstros, ou seja: seu ex em todas as cenas."

"Mas é melhor do que todos esses outros filmes românticos que estão em cartaz. Vai, vai logo comprar essas entradas!"

"O que é que o cara ali do caixa vai pensar quando me ver comprando ingresso pro filme da Xuxa? Vou puxar qualquer criança que tiver passando e chamar de filhinho querido só pra eu não pagar mico."

"AH TIEGO DEIXA DE CONVERSA E VAI LOGO!"

Ainda consegui convencer a jovem recém solteira a assistir um outro filme, uma comédia romântica, "Encontro de Casais", se não me engano. Compramos as entradas, entramos na sala, ligamos para nossas mães avisando que estávamos no cinema um com o outro, e começamos a ver o tal filme.





Meia hora depois, mais ou menos, o filme estava até engraçadinho, era uma espécie de programa de casais, onde 3 casais (acho) iam para uma ilha paradisíaca realizar vários testes e aulas práticas para salvar os seus casamentos. Um cara lá estava mostrando a bunda pros casais (não lembro direito do filme, acho que era isso, sei lá) quando minha mãe me liga.

*voz tensa* "Tiego?????????????????????"

*falando baixinho* "Oi, mãe"

"Menino, PELAMORDEDEUS, ONDE É QUE TU TÁ?"

"Uéééééé, tô no cinema, como eu tinha avisado antes!"

"E a Thayza?"

"Tá aqui também"

"E tá tudo bem?"

"Tá, ué!"

"Pois a mãe da Thayza quer falar com ela, passa aí pra ela! LIGEIRO!"

Eu sem entender nada, passo o celular pra Thayza. Eu digo: "Ei, minha mãe, ops, sua mãe quer falar contigo." Ela: "Valha, minha mãe, junto com a tua, pra falar comigo? Me dá aí o celular."

"Alô?"

*voz de choro* "THAYZA, MINHA FILHA, ONDE VOCÊ ESTÁ???????"


"Mãe, calma mãe, eu tô aqui, no cinema, com o Tiego! O que aconteceu?"


"Minha filha, você num foi sequestrada não?"


"Eu? Não!"


"THAYZA VEM PRA CASA AGORA PELAMOR DE DEUS VEM LOGO!!!!!!!!!!!!!!!!!"


"Tá, tá bom!"


Desliga o telefone. Eu pergunto se tá tudo bem. Ela:

"TIEGO, EU FUI SEQUESTRADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"





"Oi? Só se for por mim, né." *risos* "Peraí, é sério? Mas tu tá é aqui comigo! PERAÍ, TU TEM UMA IRMàGÊMEA, É ISSO MESMO?" *viajando na maionese*


"Tiego, vamo embora agora, acho que aconteceu alguma coisa lá em casa, vem, vamo logo!"


A  gente saiu do cinema quase correndo. Até o cara que fica na porta levou um susto pensando que nós eramos ladrões. A porta em que nós entramos não abria mais. Atravessamos a sala. Minha cabeçona passando no meio da tela do filme. A outra porta do outro lado também não abre. "AAFFF TAMO PRESO DENTRO DESSA SALA, É", pensei. Atravessamos a sala de novo, minha cabeçona na tela de novo. O lanterninha nos ajuda a sair olhando pra gente como se estivessemos com diarréia correndo pro banheiro.

Eu tento ligar pra minha mãe, ela nervosa, num entendo nada do que ela diz. Igual com a mãe da Thayza. Entramos no primeiro ônibus que vimos, e tava tão lotado que eu pensei que se os tais sequestradores quisessem mesmo pedir um resgate em troca da gente,  a única coisa de valor que eu tinha no momento era o meu Passcard (POW GENTE, ERA FIM DE ANO NÉ, E AINDA TEM AQUELE MONTE DE AMIGOS SECRETOS, O $$$ ACABA JUNTO COM O PANETONE).





No caminho, vamos entendendo aos poucos o que aconteceu, e quando chegamos em casa compreendemos tudo: um fí-di-quenga ligou pra casa da Thayza dizendo que estava com ela refém (uma mulher grita ao longe 'mamãe! mamãe!'). A mãe da Thayza, Dona Iara, se desespera logo (nessas horas é comum a pessoa achar qualquer voz parecida com a de seus familiares) e tenta negociar com o 'sequestrador' tentando ao mesmo tempo ligar pro celular da filha pra saber onde ela estava, afinal. Só que a Thayza colocou o celular dentro da bolsa, que estava na poltrona ao lado da dela no cinema. Ela nem percebeu que sua mãe estava louca ligando pra ela.

A dona Iara deixa o pai da Thayza na linha negociando com o marginal e corre lá pra minha casa, que é na outra rua, pra falar com a minha mãe sobre o sequestro; se nós estavamos juntos, então eu também tinha sido sequestrado. Imaginem o drama quando ela disse isso pra minha mãe. Um chororô medonho. Minha mãe liga toda se tremendo pra mim, atendo o celular e não entendo nada. Aí o resto vocês já sabem.




Sério, foi horrível, a pressão da dona Iara subiu, minha mãe chorou horrores, a rua toda praticamente estava lá na minha casa, foi um zuada só. A situação só acalmou quando a gente finalmente chegou em casa. Depois de tudo explicado, todos nós ficamos felizes por ter sido um golpe que não deu certo e rimos, de toda essa situação que o mundo moderno infelizmente nos proporciona.



INFORMAÇÕES ADICIONAIS: O cara ligava a cobrar, era mal-educado e cobrou 10 MIL REAIS pelo resgate. GENTE? Ficamos analisando: Poxa, tamo valendo pouco, hein! 5 mil conto pra cada um, égua! Pensamos se isso tudo não foi plano maligno do ex dela (até hoje ainda não sabemos, mistéééério), e depois nós ficamos pensando como pagaríamos esse resgate: a Dona Iara ia no emprego da Thayza pedir pro chefe dela um adiantamento de salário de uns 50 meses, minha mãe ia pedir no meu também, só que de uns 100 meses, elas iam jogar no Totolec Show com muita muita muita fé, enfim...

Beijos e muito cuidado, hein.