sábado, 28 de julho de 2012

O teste do primeiro mês de namoro

Boa noite, boa noi-te, boa noi-te, estou aqui novamente, hoje em clima de Olimpíadas, ouros e bronzes para o Brasil zil zil para falar sobre um desafio que os casais apaixonados precisam enfrentar (nada a ver com olimpíadas, é verdade). ESPIA:

Começo de namoro sempre é aquela alegria, né. Juras de amor eternas, carinhos mil, você-é-o-amor-da-minha-vida, ah-você-também-é-o-meu e por aí vai. Mas nem sempre essa harmonia toda perdura depois que são vencidos os obstáculos do início de relacionamento. Já contei aqui o caso de um romance que foi abalado com apenas um mês, mas que resistiu ainda assim. Esta história que vou relatar agora se trata basicamente da mesma coisa, uma espécie de teste do primeiro mês de namoro. Seguinte:

Aquela minha amiga protagonista desta outra história aqui [Ex-my love], a Francineide, estava toda serelepe porque completava 1 mês de namoro com o Clodoswaldo. Não por coincidência, os pais dela viajaram e ela resolve fazer uma festinha em casa, chamando seus amigues pra beber, conversar bobagens, beber, os solteiros queixarem as solteiras, beber, e escutar forró e afins. Eu já falei que beber era importante também?




Depois de feitas as compras das bebidas, fomos começar as atividades alcoólicas: todos se reúnem em uma roda e começa aquela brincadeirinha do “Eu Nunca”. Uma pessoa fala algo que nunca fez; quem já tiver feito o que a pessoa fez, bebe, e quem nunca tinha feito, não bebia. Parece bobinha, mas dependendo do nível das perguntas, esse brincadeirinha fica bem interessante, viu. No final a galera só pergunta coisas sobre sexo e todos ficam bêbados.

Francineide aparece meio alta já, abraçada com uma garrafa de vodka (vodka, sempre ela), pega meu copo e enche todo, que derrama no chão.

“Booooooooora Tiego, bora beber mais que é bom demaissssssssss hahah aiaiai tô meio loca loca”

“Ei, Neide, peraí, eu não vou beber isso tudo, calma...”

As perguntas da brincadeira estavam no estilo “Eu nunca fiz sexo com meu professor da faculdade”, ou “Eu nunca traí meu namorado(a) com meu vizinho”. Várias pessoas bebiam, haha. Aliás, quem estava lá nesse dia e estiver lendo esta postagem, saiba que eu lembro de um monte de coisa, hein. Entonces, a personagem desta história estava lá empolgadíssima respondendo e bebendo, quando ela começa a ficar meio alta e...

“Gente, gente, minha vez: Eu nunca fiquei com algum parente meu!”

E em seguida, ela bebe, ou seja, quer dizer que ela já tinha ficado, sim. Tudo beleza, se nessa festinha não estivessem presentes dois primos dela. Climão.

Clodoswaldo olha pra Francineide inocente, ele não sabia que aqueles carinhas lá que riram eram primos dela. Ele até riu, achando que não tinham parentes mesmo lá. Até que algum mala diz:

“Hey Clodoswaldo, cuidado pra tu não ser chifronésio hein, olha ali a cara de gaiato do primo dela!!!!! KKKKKKKKK”




Ele, que na hora bebia um drink, se engasgou, teve que ser ajudado pelo pessoal pra se desentalar.

“COMO É QUE É FRANCINEEEEEIDEEEEEEE, VOCÊ CHAMOU PRA FESTA UM EX SEU, E AINDA POR CIMA É SEU PARENTE????????????”

“Amor, calma, eu tinha uns 10 anos, eu num sabia nem o que era beijo, deixa de bobagem, depois disso nós não tivemos mais nada...”

O tal primo dela chega e diz ao Clodoswaldo:

“É cara, num esquenta não, eu já tenho namorada também...”

Os ânimos se acalmaram e a brincadeira continua. Na ordem, depois da Francineide era uma amiga dela da faculdade que iria falar. Ela diz:

“Gente, eu nunca fiz sexo à três!”. Era ri discretamente, mas não bebe.

Aí, o Clodoswaldo diz “Ah, isso aí eu já fiz com certeza!” e bebe quase virando o copo todo. E ainda diz: “Né verdade, Carminha?”, piscando o olho pra uma loirinha popozuda que estava do outro lado da sala.




Francineide vê isso, transforma seu rosto de alegria pra ódio em questão de milésimos de segundo, se levanta de uma vez, deixando cair a garrafa de vodka que estava abraçando e diz:

“OOOOO QUÊÊ?????? VOCÊ TRANSOU COM ESSA PIRIGUETE, E COM OUTRA MULHER, É ISSO MESMO??????”

“Calma amor, tô brincando, peraí...”

“CALMA NADA, VOU SENTAR A MÃO NA CARA DESSA CATIROBA E É AGORAAAAAAA!!!!!!!!!!!”

Logo, a galera segura a Francineide, descontrolada querendo meter a pêia na Carminha, mesmo todos falando que o Clodoswaldo estava só brincando. Ele ainda diz: “Amor, calma, eu só queria testar seu nível de ciúmes, por favor, para de fazer escândalo...”

Só que a Carminha se sentiu ofendida e foi embora, a Francineide foi atrás mas tropeçou numa cadeira e caiu, e começou a passar mal.

“Aaaaaaai, tô tonta demais, me ajudaaaaaaaaaaaaaaaaaa...”

Aí, quando Clodoswaldo vai ampará-la, ela acaba vomitando nos pés dele.

“Francineide! Putz, nos meus pés não!”

“Aaaah amor, desculpa, tô meio grogre, ai, não me deixa aqui, desculpa, eu te amo, amoooooorrrrrrrr”





“Francineide? Você nunca tinha me dito que me amava! QUE LINDOOO eu te amo também!”

E aí, ele como um bom namorado apaixonado, traz uma mangueira e rebola água na cara dela pra limpá-la, e nos pés dele também.

Bom, todos ficaram comovidos com este ato de paixão tão romântico, mas apesar disso, a festa esfriou e o pessoal resolveu ir embora. Ficaram os dois lá, sentados na calçada, se molhando com a água da mangueira, fazendo uma melecada medonha. Coisas do amor.

Bom, no dia seguinte, eu liguei pra Francineide e perguntei se a relação dela com o seu namorado havia ficado melhor depois de toda essa história do dia anterior. Ela me responde pasma:

"Que história? Eu não lembro de nada!"

"Sério? De nadinha?!"

"Eu só lembro de quando começamos a brincadeira, depois... depois... eu estava com o Waldinho me enxugando, estava toda molhada... o que aconteceu mesmo???????????"

Não contei nada, mas logo, logo ela iria saber. Pelas redes sociais, né, Feicebuque?

Moral da história: Nunca jogue essa brincadeira do Eu Nunca com seu amor no começo do namoro, e nem encha a cara de vodka porque essa bebida é do capeta. Bjs


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