domingo, 28 de outubro de 2012

Novas modalidades de assalto


A segurança nos dias de hoje tornou-se algo muito valioso. Em qualquer esquina podemos ser abordados por um assaltante, que pode nos levar com a maior facilidade aquilo que conquistamos com bastante esforço.

Com o tempo, os bandidos perceberam que a impunidade rola solta nesse país e que está cada vez mais fácil cometer crimes sem ser capturado, devido também ao medo que a população tem de reagir a um assalto. Isso faz com que eles se sintam à vontade para assaltar com qualquer coisa que imponha medo. Qualquer coisa mesmo, olha só: (antes que você me pergunte, eu lhe digo: as histórias são reais!)



Prato principal: vítimas

Conhecidos meus me falaram de casos de assalto que ocorreram em ônibus de algumas linhas que fazem o transporte público da minha cidade. Os relatos contam que em um determinado trecho do percurso do ônibus subiam três jovens, vulgo pivetes, que faziam um arrastão levando tudo o que os passageiros tinham de valor. E isso aconteceu várias vezes, sempre os mesmos três pivetes, sempre nos mesmos horários e sempre com as mesmas armas: dois com uma faca de cozinha cada um e o outro com um garfo. UM GARFO! Além de roubar a gente eles querem nos jantar também?


Rouba a gente, compra comida e usa a própria arma pra comê-la




Cipó (e sebo) nas canelas

Dois colegas de trabalho foram assaltados próximos a empresa onde trabalhamos. Ele foram abordados por dois meliantes, que pediram o celular; um deles deu, mas a outra pessoa se recusou. Quando o ladrão viu que ela não estava disposta a dar, ele sacou de sua arma poderosa: um pedaço de cipó, e deu umas ‘cipozadas’ nas pernas dela. Daí ela acabou dando o celular. Não satisfeito, ele ainda pediu o cordão que ela usava, mas mais uma vez ela disse que não ia dar, então o ladrão ameaçou atirar nela. Nesse momento seu amigo a puxou pelo braço e saíram os dois correndo. E os ladrões foram embora. Eles vieram diretamente da selva do Tarzan, só pode.


Passe o celular (mas se tiver bananas também serve)




Marquei um X no seu pescoção

A vítima desta vez é a mãe da amiga da tia do cunhado do irmão mais velho da sogra de uma colega de trabalho minha. Ela saiu do colégio de onde trabalha como professora, entrou no carro e seguia tranquilamente na avenida com destino a sua humilde residência quando para num sinal de trânsito.

Ao parar o automóvel, ela é surpreendida por um meliante, que coloca um objeto pontiagudo no seu pescoço e lhe pede a sua bolsa. Ela, instantaneamente nervosa, passa a bolsa pra ele com muito medo de acontecer alguma tragédia, como, por exemplo, ele lhe dar uma furada na jugular e acabar com sua vida. Depois de pegar a bolsa, o malandro sai correndo no meio da avenida todo feliz e mostra pra ela a sua arma perigosa: uma tampa de caneta. Sim, meus caros.

Uma arma branca, disponível nas cores azul, vermelha e preta

É totalmente compreensível que um objeto deste, apesar de ser aparentemente inofensivo, se transforme numa arma mortífera e cruel quando se está sendo ameaçado por alguém. Qualquer coisa com ponta afiadinha faz medo. Inclusive, aquelas canetas BIC tem umas tampas pontiagudas, né? São ótimas pra coçar o ouvido. É, eu sei que isso é errado, pode trazer doenças, mas é tão boooooooooom ^^




Correndo da própria vítima

E quando o ladrão assalta sem arma nenhuma? Sim, o último caso a ser relatado nesta postagem é o de um conhecido de uma amiga da prima do cunhado da esposa do cara que vende salgado que é irmão do tio de uma amiga minha. Seguinte: o cara foi assaltar uma jovem que passava na rua. Só que ele não tinha arma. Bem, ele anunciou o assalto, pedindo o celular dela. Ela diz:

- Ah, tá, tá bom, moço, eu passo sim!
- Vambora, passa logo!
- Peraí... você num é aquele cara que tava roubando ali na outra rua ontem?
- Não interessa. Passa esse celular!
- Só se você me mostrar sua arma.
- Comequié? Cê quer morrer?
- Vamos, tô esperando, cadê sua arma?
- Err...

Aí ele saiu correndo, fugindo dela.


Sucesso do cancioneiro popular


Ela tinha o reconhecido como um ladrão mulambento que vivia pelas redondezas. Aí, ele viu que ela não estava pra brincadeira e não tinha como ameaçá-la, e foi embora. HAHEUEHUAEH


Podemos concluir nestes 4 casos que os assaltantes estão cada vez mais ousados e sem medo de serem pegos, e nós cada vez mais ameaçados. Vamos cobrar das autoridades o que ela precisa cumprir: nos oferecer segurança de qualidade. E também não sair lesando por aí com algum item de muito valor, chamando a atenção, né. Aliás, se você tiver alguma história de assalto que seja inusitada, como as que contei aqui, pode mandar pra cá (fatiadeentulho@gmail.com) para compartilharmos sua desgraça no blog mais entulhável deste país. Até mais.



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