A segurança nos dias de hoje tornou-se algo muito valioso. Em qualquer esquina podemos ser abordados por um assaltante, que pode nos levar com a maior facilidade aquilo que conquistamos com bastante esforço.
Com o tempo, os bandidos perceberam que a impunidade rola solta nesse país e que está cada vez mais fácil cometer crimes sem ser capturado, devido também ao medo que a população tem de reagir a um assalto. Isso faz com que eles se sintam à vontade para assaltar com qualquer coisa que imponha medo. Qualquer coisa mesmo, olha só: (antes que você me pergunte, eu lhe digo: as histórias são reais!)
Prato principal: vítimas
Cipó (e sebo) nas canelas
Dois colegas de trabalho foram assaltados próximos a empresa onde trabalhamos. Ele foram abordados por dois meliantes, que pediram o celular; um deles deu, mas a outra pessoa se recusou. Quando o ladrão viu que ela não estava disposta a dar, ele sacou de sua arma poderosa: um pedaço de cipó, e deu umas ‘cipozadas’ nas pernas dela. Daí ela acabou dando o celular. Não satisfeito, ele ainda pediu o cordão que ela usava, mas mais uma vez ela disse que não ia dar, então o ladrão ameaçou atirar nela. Nesse momento seu amigo a puxou pelo braço e saíram os dois correndo. E os ladrões foram embora. Eles vieram diretamente da selva do Tarzan, só pode.
Passe o celular (mas se tiver bananas também serve) |
Marquei um X no seu pescoção
Ao parar o automóvel, ela é surpreendida por um meliante, que coloca um objeto pontiagudo no seu pescoço e lhe pede a sua bolsa. Ela, instantaneamente nervosa, passa a bolsa pra ele com muito medo de acontecer alguma tragédia, como, por exemplo, ele lhe dar uma furada na jugular e acabar com sua vida. Depois de pegar a bolsa, o malandro sai correndo no meio da avenida todo feliz e mostra pra ela a sua arma perigosa: uma tampa de caneta. Sim, meus caros.
É totalmente compreensível que um objeto deste, apesar de ser aparentemente inofensivo, se transforme numa arma mortífera e cruel quando se está sendo ameaçado por alguém. Qualquer coisa com ponta afiadinha faz medo. Inclusive, aquelas canetas BIC tem umas tampas pontiagudas, né? São ótimas pra coçar o ouvido. É, eu sei que isso é errado, pode trazer doenças, mas é tão boooooooooom ^^
Correndo da própria vítima
- Ah, tá, tá bom, moço, eu passo sim!
- Vambora, passa logo!
- Peraí... você num é aquele cara que tava roubando ali na outra rua ontem?
- Não interessa. Passa esse celular!
- Só se você me mostrar sua arma.
- Comequié? Cê quer morrer?
- Vamos, tô esperando, cadê sua arma?
- Err...
Aí ele saiu correndo, fugindo dela.
Sucesso do cancioneiro popular |
Ela tinha o reconhecido como um ladrão mulambento que vivia pelas redondezas. Aí, ele viu que ela não estava pra brincadeira e não tinha como ameaçá-la, e foi embora. HAHEUEHUAEH
Podemos concluir nestes 4 casos que os assaltantes estão cada vez mais ousados e sem medo de serem pegos, e nós cada vez mais ameaçados. Vamos cobrar das autoridades o que ela precisa cumprir: nos oferecer segurança de qualidade. E também não sair lesando por aí com algum item de muito valor, chamando a atenção, né. Aliás, se você tiver alguma história de assalto que seja inusitada, como as que contei aqui, pode mandar pra cá (fatiadeentulho@gmail.com) para compartilharmos sua desgraça no blog mais entulhável deste país. Até mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário